Examinar o processo de constituição da economia brasileira contemporânea e seus fundamentos institucionais, políticos e sociais. A análise centra-se, inicialmente, na economia cafeeira, destacando-se dentro de seu evolver – auge e crise – a formação do mercado de trabalho e a origem da industrialização brasileira. Nesta primeira parte do curso analisa-se também a política econômica desenvolvida durante a Primeira República. Em relação ao período seguinte, 1930-1964, a preocupação centra-se no exame do ambiente político-institucional a embasar o processo de desenvolvimento do período populista e as principais características da economia brasileira durante o processo de substituição de importações.
A expansão da economia cafeeira e a transição do trabalho escravo para o trabalho livre (1850-1889): as condições para a expansão cafeeira, a crise da mão-de-obra e a imigração. O Estado Imperial e a Proclamação da Rrepública.
A economia cafeeira na Primeira República: expansão e crise da década de 1890. A questão do Estado: coronelismo e política dos Governadores. O Convênio de Taubaté, a política de defesa do café e as consequências da crise de 1929.
Análise das condições sociais para a industrialização do Brasil, os efeitos da economia cafeeira nesse processo e a exposição das diferentes teses sobre o crescimento industrial até 1930.
4. A reestruturação do Estado depois de 1930 (1930-1945)
A recuperação da grande depressão, a Revolução de 1930 e a Constituição de 1934. O Estado Novo e a formação do Estado Populista, assim como a reestuturação da administração estatal.
5. Estado, economia e sociedade no pós guerra (1945-1964)
O Governo Dutra (1945-1950), o segundo Governo Vargas (1951-1954) e o debate nacionalista, as reformas e a tentativa de estabilização de Café Filho (1954-1955), os anos JK (1956-1961) e o Plano de Metas. Por fim, a crise do Estado Populista no início dos anos 60.