A disciplina examina as mudanças impulsionadas pela convergência do Iluminismo, da dupla revolução - Industrial e Francesa – e da ascensão do Estado-nação no Ocidente. Atenta às relações entre arquitetura, cultura e sociedade, apresenta os princípios que orientaram a produção arquitetônica dos últimos decênios do século XVIII até meados do século XX. Da crise do classicismo à afirmação do chamado movimento moderno, busca-se ampliar o conhecimento sobre o período, seja aprofundando e circunstanciando melhor arquitetos e obras canônicas, seja apresentando profissionais e propostas pouco reconhecidas pela historiografia ou não-realizadas de modo a apontar a riqueza dos debates naqueles séculos. Desse modo, interessa problematizar a noção de moderno, apontando as transformações, mas também as continuidades, adaptações, variações e reinvenções então formuladas de modo a compreender que um mesmo conjunto de circunstâncias sociais e materiais geraram respostas muito diferentes. Para tanto, a partir da seleção dos problemas e os desafios considerados mais marcantes, traça-se um panorama temático que tem a intenção de oferecer aos estudantes alguns instrumentos de análise da modernidade arquitetônica na sua multiplicidade para que eles possam construir uma perspectiva pela qual compreender essa produção que ainda hoje ecoa em sua formação.