Possibilitar ao aluno de ciências sociais um aprofundamento de temas e conceitos em debate na antropologia contemporânea. Discutir como os temas da diversidade sociocultural se inserem no contexto da educação e da escola, tais como os marcadores da diferença (gênero, sexualidade, geração, idade, região, classe), construindo projetos transversais que possam ser aplicados empiricamente. Explorar questões, conteúdos e materiais (textos de divulgação, filmes – documentários e ficções –, ensaios fotográficos, reportagens, acervo disponível no Laboratório de Imagem e Som de Antropologia – LISA) relacionados ao curso, de forma a instrumentalizá-los na capacitação dos alunos para a docência.
A disciplina está estruturada em três partes. Na primeira serão abordados alguns dos principais desenvolvimentos teóricos e metodológicos na antropologia entre as décadas de 1960 e 1990 conforme estabelecidos na ementa vigente a saber: problematização e desdobramentos do estruturalismo; diálogos entre antropologia e história; a antropologia interpretativa e outros desdobramentos da hermenêutica. Consideraremos também sua influência e repercussão na antropologia feita no Brasil. Na segunda e terceira partes, serão focalizados alguns reposicionamentos e reconstruções que confrontam e reelaboram o cânone da disciplina, a partir de concepções de conhecimento parcial e situado, de alteridades deslocadas, de interpelações ao sexismo e ao racismo. Consideraremos parte da produção recente que  incide sobre a dimensão micropolítica das emoções, dos sentimentos, do cuidado e da moral, em contextos de desigualdade social e violência extrema.