Pretende-se abordar – à luz de enfoques da antropologia urbana e de outras referências antropológicas – múltiplos impactos da pandemia de Covid-19 em cidades brasileiras e estrangeiras (principalmente europeias), com base na diversidade de tais configurações, na urgência da necessidade investigativa e no posicionamento ético e político em defesa das ciências humanas e da própria ciência.

Serão também tratados desafios de pesquisa e de prática etnográfica frente à disseminação do coronavírus, que no país tem se prolongado dramaticamente, dada a confluência de crises de várias ordens – com a marca de 525,2 mil óbitos (até 6 jul. 2021).

De um modo geral, todas as aulas basear-se-ão em contrapontos – entre textos clássicos ou anteriores à pandemia e escritos já voltados ao contexto presente (de março/2021 em diante) – e buscarão levar em conta as especificidades do contexto remoto em que serão ministradas.