A disciplina trata da preservação do patrimônio arquitetônico no Brasil, apresentando seu contexto de surgimento, sua trajetória e sua paulatina institucionalização, com ênfase no primeiro órgão brasileiro, o SPHAN, atual IPHAN, criado em 1937. Tais conteúdos serão abordados a partir das práticas efetivas de intervenção no patrimônio brasileiro adotadas ao longo do tempo, à luz das principais correntes teóricas coetâneas. Assim, serão retomados alguns dos conteúdos da disciplina obrigatória AUH 412 como suporte teórico para as atividades a serem realizadas.
Em complementação ao panorama atual da preservação arquitetônica no Brasil, será discutida a importância da abordagem conservativa dos bens culturais, em oposição ao destaque conferido a grandes intervenções ditas de restauro, muitas vezes bastante invasivas, se não mesmo agressivas, incidentes no patrimônio edificado.
O intuito é aprofundar a visão dos problemas ligados à preservação dos bens culturais e fornecer bases sólidas aos estudantes para intervenções em bens culturais responsáveis, adequadas e historicamente fundamentadas.