A disciplina propõe a leitura, análise e interpretação de romances fundamentais do modernismo da década de 1920, tendo como eixo a discussão, a partir de uma perspectiva crítica comparatista, de questões fundamentais da chamada "crise do romance" após a Grande Guerra: procedimentos modernistas e vanguardistas; a relação entre literatura e crítica da cultura; a mediação entre forma e processo social; o debate estético e político sobre o realismo; a posição do narrador no romance moderno; as novas formas do romance; a aproximação entre romance e ensaio; novas concepções literárias de tempo e espaço; e a historicidade dos pressupostos e categorias da crítica, da estética e dos gêneros literários.