Ementa: teorias sobre imperialismo, império, hegemonia; a expansão do período médio-republicano e a formação do império romano: teses metrocêntricas (Roma como máquina de guerra; a expansão como exploração econômica), pericêntricas (o papel ativo dos estados gregos helenísticos) e sistêmicas (o Mediterrâneo como uma anarquia internacional militarizada; a expansão como “grande acordo”); os primeiros impactos do domínio romano: vivências, percepções e identidades (romanos, itálicos, gregos e judeus).

Objetivos: Introdução ao estudo da formação do império romano, através de abordagens historiográficas tradicionais e inovadoras; familiarização com as diferentes perspectivas existentes e com a ampla gama de fontes relevantes, suas possibilidades e desafios interpretativos; diferenciar conceitos de império, imperialismo e hegemonia, examinando criticamente seu uso em relação ao Mediterrâneo helenístico/romano, através de análise de historiografia e fontes primárias (relatos historiográficos antigos, textos literários, inscrições, moedas, imagens visuais, monumentos, vestígios arqueológicos etc.).