Estomatologia
Capacitar o aluno a reconhecer os sinais e sintomas de afecções benignas e malignas do sistema estomatognático, tanto os de origem local como os de repercussão local de doenças sistêmicas. Estar habilitado para diagnostica-las ou para suspeitar e encaminhar para áreas médicas ou odontológicas específicas. Objetivos específicos Possibilitar o aluno a ser capaz de tratar das afecções que forem de sua competência ou integrar-se a equipes formadas por especialistas afins.
Capacitar o aluno a realizar o exame clínico de um paciente, requisitar exames complementares, interpretá-los e aprender a classificar as lesões fundamentais bucais, aspectos da mucosa bucal e processo diagnóstico. Os princípios de biossegurança deverão ser observados em todas as etapas do diagnóstico.
Fundamentar o graduando para que seus diagnósticos clínicos e decisões terapêuticas sejam os mais precisos, seguros e eficientes quanto possível, baseando-se no entendimento da etiopatogenia e das características microscópicas das alterações do complexo bucomaxilofacial, principalmente os relacionados aos tecidos ósseos, da mucosa bucal e glândulas salivares.

A biossegurança na Odontologia é crucial para garantir a segurança do paciente e do cirurgião-dentista, prevenindo infecções e contaminações no ambiente clínico. 

Alguns aspectos fundamentais a aprender com a Biossegurança são:

1. **Prevenção de Infecções**: Medidas de biossegurança, como esterilização de instrumentos e uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), ajudam a prevenir a transmissão de doenças infecciosas entre pacientes e profissionais de saúde.

2. **Controle de Contaminação Cruzada**: A biossegurança minimiza o risco de contaminação cruzada, que pode ocorrer quando micro-organismos são transferidos de um paciente para outro, ou para profissionais, através de superfícies, instrumentos ou mãos não higienizadas.

3. **Segurança dos Profissionais**: As práticas de biossegurança protegem os profissionais de saúde contra a exposição a agentes patogênicos, como vírus, bactérias e fungos, reduzindo o risco de doenças ocupacionais.

4. **Qualidade do Atendimento**: Ambientes que seguem rigorosamente as normas de biossegurança transmitem confiança e segurança aos pacientes, refletindo um atendimento de alta qualidade e responsabilidade.

5. **Conformidade Legal e Ética**: A adoção de práticas de biossegurança é exigida por regulamentações e órgãos de fiscalização da saúde. Cumprir essas normas é uma questão ética e legal para a prática odontológica.

Não seguir as práticas de biossegurança nos procedimentos odontológicos pode ter várias implicações sérias e o CD incorre em:

1. **Risco de Infecções**: A falta de esterilização adequada dos instrumentos e a ausência de uso de EPIs podem levar à transmissão de doenças infecciosas como hepatite B, hepatite C, HIV e outras infecções bacterianas e virais.

2. **Contaminação Cruzada**: Sem medidas de controle de contaminação, há um aumento significativo no risco de contaminação cruzada entre pacientes e profissionais de saúde, podendo espalhar micro-organismos patogênicos.

3. **Complicações para o Paciente**: Pacientes podem desenvolver infecções pós-operatórias, complicações graves e prolongar o tempo de recuperação devido à contaminação durante o tratamento.

4. **Risco Ocupacional**: Profissionais da área odontológica ficam mais expostos a doenças ocupacionais, reduzindo a segurança e a saúde no trabalho.

5. **Consequências Legais e Éticas**: O não cumprimento das normas de biossegurança pode resultar em sanções legais, multas e processos judiciais, além de comprometer a ética profissional e a reputação do profissional ou da clínica.

6. **Perda de Confiança do Paciente**: Pacientes tendem a perder confiança em profissionais que não seguem práticas adequadas de biossegurança, o que pode afetar negativamente a prática odontológica e a fidelização de pacientes.

Portanto, é essencial seguir rigorosamente as práticas de biossegurança para garantir a segurança e bem-estar de todos os envolvidos. 

Propiciar ao graduando em odontologia o conhecimento das alterações patológicas gerais, com ênfase nas agressões celulares letais e subletais, nos processos inflamatórios e imunopatológicos, nos distúrbios do crescimento celular, nos processos neoplásicos e nos processos hemodinâmicos.