Entender o potencial da Agroecologia e dos Sistemas Silvipastoris Biodiversos entre outras abordagens na Restauração e Reabilitação Ecológica da paisagem rural. A avaliação das variáveis biofísicas e socioeconômicas considerará a Economia Ecológica como metodologia integrativa de análise. Objetivos específicos. (1) Explorar os conflitos entre agricultura e serviços ecossistêmicos, entendendo a necessidade de ambos em uma escala local e global; (2) Entender o potencial da agroecologia e dos sistemas silvipastoris biodiversos para viabilizar de forma sinérgica o aumento da produção de alimentos, o fortalecimento da agricultura familiar e a restauração e reabilitação de ecossistemas e paisagens rurais antropizadas; (3) Explorar os vieses econômico, ecológico, social e politico dos desafios da reabilitação da paisagem rural no contexto da agricultura familiar; (4) Avaliar o potencial dos diferentes atores sociais no processo de reabilitação da paisagem rural considerando as respectivas demandas e conflitos.
- Docente: MAURÍCIO LAMANO FERREIRA
- Docente: Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli
Apresentar aos alunos a discussão sobre a relação entre economia e ambiente, debatendo
as visões das principais escolas, bem como desenvolver uma análise crítica sobre a
temática de serviços ecossistêmicos, abordagem socioecológica e decrescimento.
- Docente: Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli
A disciplina tem como objetivo apresentar o campo de pesquisa da Ciência Social da
Conservação e demonstrar como ele pode contribuir para o sucesso da prática na área. Para tal,
o curso propõe (i) apresentar os fundamentos de algumas teorias centrais que explicam a relação
entre as pessoas e a natureza, incluindo comportamentos relevantes para a conservação; (ii)
descrever as principais estratégias delineadas para promover a conservação na prática e, por fim,
(iii) aplicar o conhecimento teórico em casos e problemas práticos de conservação, comuns no
contexto brasileiro e em organizações que atuam na área.
Ciência Social da Conservação é o nome de uma subárea da Ciência da Conservação
ainda em desenvolvimento como subdisciplina. Com fronteiras mal definidas, a subárea surgiu
da transformação da Biologia da Conservação em uma ciência interdisciplinar. O processo
resultou da incorporação de linhas de pesquisa nascidas dentro das disciplinas clássicas das
Ciências Sociais (especialmente Economia, Psicologia e Antropologia) e, mais recentemente,
das Humanidades, bem como disciplinas ou interdisciplinares aplicadas de origem mais recente
(por exemplo, Conservação e Desenvolvimento; Comunicação). Embora não haja uma definição
consensual da subárea e até mesmo o nome adotado seja discutível, a Ciência Social da
Conservação costuma ser considerada como o conjunto de um amplo espectro de linhas de
pesquisa associadas a esse processo. O conjunto de linhas de pesquisa compartilha o objeto de
pesquisa, que consiste nos aspectos humanos (ou dimensões) que influenciam ou explicam a
relação entre as pessoas e a conservação da biodiversidade.
- Docente: Carla Morsello
- Discutir os fundamentos que norteiam o conhecimento;
- Compreender os avanços e limites do conhecimento científico;
- Compreender a mudança paradigmática e o saber socioambiental como um tipo de
conhecimento interdisciplinar;
- Identificar, compreender e discernir as diferentes metodologias que promovem e moldam o
desenvolvimento das ciências;
- Fornecer subsídios teóricos/metodológicos para a produção do conhecimento nos diversos
projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do PROCAM;
- Organizar e orientar seminários sobre temas abordados e sua aplicação nos projetos de
pesquisa.
- Docente Avançado: Alexander Turra
- Docente: Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli
- Docente: Pedro Roberto Jacobi
- Docente: Silvia Helena Zanirato
- Docente: Sueli Angelo Furlan
- Docente: Tatiana Gomes Rotondaro
A disciplina tem como objetivo fornecer ao aluno(a) de diferentes formações uma perspectiva
interdisciplinar, atualizada e crítica quanto ao debate contemporâneo sobre as florestas tropicais.
A disciplina buscará discutir como diferentes áreas do conhecimento científico (ecologia,
antropologia, ecologia política, ecologia histórica, sistemas complexos) e outras formas de
conhecimento (etnoconhecimento) abordam e interagem com as florestas tropicais, capacitando-
o(a) a reconhecer e valorizar diferentes visões sobre as mesmas, e diferentes formas de uso,
manejo e governança dos ecossistemas florestais. A disciplina tratará também sobre a
importância das florestas tropicais para populações tradicionais e sociedades indígenas (forest-
based livelihoods); a evolução conceitual das definições de floresta tropical no âmbito
internacional e suas implicações para as políticas públicas; as escolas de Bloomington e
Wageningen e a governança florestal; a evolução da política florestal na América Latina e no
Brasil e suas implicações.
- Docente Avançado: Henrique Simões de Carvalho Costa
- Docente: Cristina Adams