Entender o potencial da Agroecologia e dos Sistemas Silvipastoris Biodiversos entre outras abordagens na Restauração e Reabilitação Ecológica da paisagem rural. A avaliação das variáveis biofísicas e socioeconômicas considerará a Economia Ecológica como metodologia integrativa de análise. Objetivos específicos. (1) Explorar os conflitos entre agricultura e serviços ecossistêmicos, entendendo a necessidade de ambos em uma escala local e global; (2) Entender o potencial da agroecologia e dos sistemas silvipastoris biodiversos para viabilizar de forma sinérgica o aumento da produção de alimentos, o fortalecimento da agricultura familiar e a restauração e reabilitação de ecossistemas e paisagens rurais antropizadas; (3) Explorar os vieses econômico, ecológico, social e politico dos desafios da reabilitação da paisagem rural no contexto da agricultura familiar; (4) Avaliar o potencial dos diferentes atores sociais no processo de reabilitação da paisagem rural considerando as respectivas demandas e conflitos.
Apresentar aos alunos a discussão sobre a relação entre economia e ambiente, debatendo as visões das principais escolas, bem como desenvolver uma análise crítica sobre a temática de serviços ecossistêmicos, abordagem socioecológica e decrescimento.
A disciplina tem como objetivo apresentar o campo de pesquisa da Ciência Social da Conservação e demonstrar como ele pode contribuir para o sucesso da prática na área. Para tal, o curso propõe (i) apresentar os fundamentos de algumas teorias centrais que explicam a relação entre as pessoas e a natureza, incluindo comportamentos relevantes para a conservação; (ii) descrever as principais estratégias delineadas para promover a conservação na prática e, por fim, (iii) aplicar o conhecimento teórico em casos e problemas práticos de conservação, comuns no contexto brasileiro e em organizações que atuam na área. Ciência Social da Conservação é o nome de uma subárea da Ciência da Conservação ainda em desenvolvimento como subdisciplina. Com fronteiras mal definidas, a subárea surgiu da transformação da Biologia da Conservação em uma ciência interdisciplinar. O processo resultou da incorporação de linhas de pesquisa nascidas dentro das disciplinas clássicas das Ciências Sociais (especialmente Economia, Psicologia e Antropologia) e, mais recentemente, das Humanidades, bem como disciplinas ou interdisciplinares aplicadas de origem mais recente (por exemplo, Conservação e Desenvolvimento; Comunicação). Embora não haja uma definição consensual da subárea e até mesmo o nome adotado seja discutível, a Ciência Social da Conservação costuma ser considerada como o conjunto de um amplo espectro de linhas de pesquisa associadas a esse processo. O conjunto de linhas de pesquisa compartilha o objeto de pesquisa, que consiste nos aspectos humanos (ou dimensões) que influenciam ou explicam a relação entre as pessoas e a conservação da biodiversidade.
- Discutir os fundamentos que norteiam o conhecimento; - Compreender os avanços e limites do conhecimento científico; - Compreender a mudança paradigmática e o saber socioambiental como um tipo de conhecimento interdisciplinar; - Identificar, compreender e discernir as diferentes metodologias que promovem e moldam o desenvolvimento das ciências; - Fornecer subsídios teóricos/metodológicos para a produção do conhecimento nos diversos projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do PROCAM; - Organizar e orientar seminários sobre temas abordados e sua aplicação nos projetos de pesquisa.
A disciplina tem como objetivo fornecer ao aluno(a) de diferentes formações uma perspectiva interdisciplinar, atualizada e crítica quanto ao debate contemporâneo sobre as florestas tropicais. A disciplina buscará discutir como diferentes áreas do conhecimento científico (ecologia, antropologia, ecologia política, ecologia histórica, sistemas complexos) e outras formas de conhecimento (etnoconhecimento) abordam e interagem com as florestas tropicais, capacitando- o(a) a reconhecer e valorizar diferentes visões sobre as mesmas, e diferentes formas de uso, manejo e governança dos ecossistemas florestais. A disciplina tratará também sobre a importância das florestas tropicais para populações tradicionais e sociedades indígenas (forest- based livelihoods); a evolução conceitual das definições de floresta tropical no âmbito internacional e suas implicações para as políticas públicas; as escolas de Bloomington e Wageningen e a governança florestal; a evolução da política florestal na América Latina e no Brasil e suas implicações.