Cinema, Rádio e Televisão
A disciplina busca traçar panorama comparativo, histórico, teórico e estético de expressões de desigualdades em mídias digitais, na televisão e no cinema. A proposta é a de mapear a circulação intermediática de certos motivos, selecionados pelas relações sociais que eles encarnam. Corpos carregam marcas de cor, idade, gênero, classe. O movimento desses corpos em paisagens urbanas específicas sugere certas formas de expressão das relações entre fundo e figura. O curso mapeia transformações e/ou reiterações das relações entre certos corpos e certas paisagens, configurando formas diversas de organização do espaço fílmico. Ao migrar de formato, e/ou de suporte, ao participar de fluxos transnacionais de imagens e sons, e ao reincidir ao longo do tempo, os mesmos motivos vão ganhando novos significados. Análise fílmica de um corpus delimitado de obras audiovisuais inspira a interpretação das migrações de formas que atravessam fronteiras entre meios como o teatro, a poesia, o cinema, a televisão; entre definições estilísticas; entre cinematografias nacionais. Ao associar obras à formas em curso de apropriação dos mecanismos de captação, edição, difusão e fruição de imagens e sons, o curso investiga a materialidade do audiovisual no espaço público contemporâneo.
Estudar a história, a estética e os diferentes estilos do audiovisual mundial, tal como se desenvolveram a partir do advento da nouvelle vague e de outros cinemas novos, além da televisão e o rádio de vanguarda, do final dos anos 1950 até meados dos anos 1970.