1. O ponto de partida para discutir esse artigo é a ideia de que genomas variam em tamanho e complexidade. Descreva os padrões gerais de diferenças entre genomas procarióticos, eucarióticos unicelulares e eucarióticos multicelulares, no que diz respeito aos seus tamanhos e os elementos presentes.

2. Porque haveriam diferenças entre os genomas de diferentes grupos? Uma possível resposta é que a seleção atuou favorecendo genomas cada vez mais complexos. Essa é a "teoria adaptativa" da complexidade genômica. Com referência ao artigo (e com consulta ao verbete sobre "Genome Evolution" para ajudar), discuta essa hipótese.

3. O tamanho efetivo populacional tem um papel central no trabalho e Lynch. Comente  como o Ne foi estimado neste estudo, quais os pressupostos inerentes a essa estimativa (assim como possíveis problemas) e qual o padrão geral encontrado. Use a figura 1 do artigo para sua resposta e descreva os padrões gerais de variação de Ne encontrados. 

4. O artigo de Lynch e Conery é construído com base em 3 padrões principais: a distribuição de genes duplicados, a abundância e o tamanho de íntrons, a distribuição de elementos transponíveis. Vamos discutir cada um deles.

4A.  Diogo irá apresentar os achados sobre genes duplicados

4B. Discutam os achados a respeito de íntrons e a respeito de elementos transponíveis. Segundo a visão de Lynch, a aquisição desses elementos por genomas é algo favorecido por seleção natural?

5.     Todo o artigo do Lynch é baseado na ideia de que há uma interação constante entre as forças de deriva e de seleção. Faça um breve resumo dessas ideias, incluindo um comentário sobre o “limiar” que define qual das forças irá prevalecer. A ideia é compreender como os efeitos da seleção podem mudar em função do tamanho populacional. Na sua resposta, quando apropriado, recorra à teoria quase neutra. (o seguinte texto ajuda: https://www.nature.com/scitable/topicpage/neutral-theory-the-null-hypothesis-of-molecular-839)

6.     Para nossa discussão final, vamos discutir se a hipótese de Lynch parece viável, se há formas de testá-la mais rigorosamente, e se ela representa uma “mudança radical” em termos de nosso modo de ver o aumento da complexidade. Recorra à entrevista dela dada numa visita ao Brasil (http://revistapesquisa.fapesp.br/2008/12/01/michael-lynch/) para obter citações interessantes.



Última atualização: segunda-feira, 26 nov. 2018, 08:49