1. Discussão do artigo de Prugnolle e colaboradores. A questão central que proponho é: vocês ficaram convencidos de que a deriva genética tem um papel importante na história das populações humanas? Usando a lógica da análise desse artigo, consegue pensar em outras comparações entre populações (envolvendo humanos ou outras espécies) que seriam interessantes de analisar, no contexto de uma comparação de valores de taxa de heterozigose (H)?

2. Imagine uma população com o seguinte conjunto de genótipos num SNP (single nucleotide polymorphism, o menor lócus possível): A/A, A/A, A/A, A/A, A/A, A/A, A/A, A/A, A/A, A/T. Suponho que não haja seleção atuando sobre esse lócus (ou seja, a presença de "A" e "T" resultam em chances de sobrevivência e reprodução idênticas, implicando que o lócus é neutro. Consequentemente, podemos modelar a evolução desse lócus usando o modelo Wright-Fisher de deriva genética. Com base nisso responda: dado um grande número de gerações de deriva genética, qual é a probabilidade de que o alelo "T" venha a se fixar na população? Qual é a probabilidade que algum alelo "A" se fixe?

4. Nós vimos que com uma planilha é possível fazer uma simples simulação determinística de seleção natural. Também vimos que é possível simular o processo de deriva genética, fazendo uma simulação de sorteio com reposição, por várias gerações sucessivas. Agora lanço um desafio: proponha um algoritmo que seja capaz de simular a trajetória temporal de uma população que está sob os efeitos de seleção e de deriva genética.

Última atualização: quarta-feira, 14 nov. 2018, 08:37