O material de impressão do molde tem a combinação de algumas propriedades que definem a sua característica e a sua utilização. Veja abaixo.


O material atualmente mais utilizado  é o silicone em função de sua maior estabilidade e menor distorção e encolhimento após a polimerização.



Geralmente, este material é composto por uma base e um catalizador.






Os dois materiais devem ser misturados, de acordo com a instrução do fabricante, até que atinjam uma homogeneidade.


Em seguida, o fonoaudiólogo deve inserir este material na seringa. Fique atento para realizar esta inserção do material na seringa de forma suave, a fim de que não forme bolhas de ar, que poderão afetar os resultados finais da impressão. Apertar levemente a seringa para retirar o excesso de massa da ponta.













Colocar a ponta da seringa na abertura do MAE e, em seguido, pressionar o êmbolo da seringa suavemente e de forma constante.

Durante a impressão, o silicone se direciona contra o tampão, se espalha e expande a porção de tecido cartilaginoso do conduto. Este aumento do diâmetro (expansão) é então capturado pela impressão. Esta expansão é desejada porque isto permitirá a confecção de um molde auricular com maior vedação, diminuindo o risco de aparecimento da microfonia e também permitindo maior retenção do molde auricular.



A medida em que o material for preenchendo o conduto, a seringa deve ser lentamente  retirada, tendo o cuidado de manter a pressão constante sobre o êmbolo e para manter a extremidade do bico em contado com o material já expelido, impedindo a formação de bolhas ou dobras no material (2). Deslizar a seringa para a área da concha e da hélix (3).


É importante realizar o preenchimento da hélix (4) e concha (5). Posteriormente deve-se aguardar para que o material de impressão seque e endureça (polimerização).


Última atualização: quinta-feira, 13 ago. 2020, 18:31