Banco de Conceitos
Este Banco de Conceitos é um tipo de glossário que tem como finalidade organizar os conceitos fundamentais estudados nas leituras realizadas neste curso. Os conceitos deste glossário formam o material teórico básico desta disciplina. Cada aluno deve colaborar com ao menos três conceitos no decorrer do curso, vindos do seminário próprio ou de outras leituras. Procure elaborar o conceito de forma a tornar possível a apreensão da informação por quem vai ler e aprender com sua pesquisa. Não esqueça de colocar suas próprias reflexões. É importante ficar claro o que é seu e o que foi colhido de outros autores. Para isso é fundamental incluir a procedência da informação, autor, artigo ou livro, local e data da publicação e se possível número das páginas.
. O objetivo é estimular a fixação de conceitos fundamentais para a reflexão sobre comunicação interativa e a dinâmica da criação em meio eletrônico-digital. Neste sentido, além da inclusão dos conceitos, solicitaremos a interação entre os alunos, através de comentários nos ¨verbetes¨ e o inter-relacionamento entre conceitos. O próprio Banco de Conceitos marcará automáticamente links entre os ¨verbetes¨ e itens do cursos.Critério de ordenação atual: Por data de atualização decrescente Por ordem cronológica: Por data de atualização | Por data de criação
AN | Hipertexto potencial | |||
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No hipertexto potencial, os caminhos são associativos e estão pré-determinados pelo programador da página. Essa definição é estabelecida por Primo. PRIMO, A. 2003. Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencial à escrita coletiva. Fronteiras: Estudos Midiáticos, 5(2):125-142. | ||||
AN | Hipertexto cooperativo | |||
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O hipertexto cooperativo favorece a construção coletiva, pois permite interação entre autor e usuário. O maior exemplo é o Wiki. Definição estabelecida por PRIMO. PRIMO, A; RECUERO, R.C. 2003. Hipertexto cooperativo: uma análise da escrita coletiva a partir dos blogs e da Wikipédia. Revista da FAMECOS, 23:54-63. | ||||
AN | Hipertexto construtivo | |||
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No hipertexto construtivo, as informações e o texto sofrem a ação direta dos usuários. Para participação pode haver hierarquia entre os usuário. Essa definição é estabelecida por Primo. PRIMO, A. 2003. Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencial à escrita coletiva. Fronteiras: Estudos Midiáticos, 5(2):125-142. | ||||
AN | Hipertexto colagem | |||
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O hipertexto colagem permite ao internauta uma atuação mais ativa, podendo criar. Porém, não possibilita diálogo com o programador. Essa definição é estabelecida por Primo. PRIMO, A. 2003. Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencial à escrita coletiva. Fronteiras: Estudos Midiáticos, 5(2):125-142. | ||||
AN | Hipertexto exploratório | |||
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Nos hipertextos exploratórios, as informações são conectadas por associações. Essa definição é estabelecida por Primo. PRIMO, A. 2003. Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencial à escrita coletiva. Fronteiras: Estudos Midiáticos, 5(2):125-142. | ||||
AN | Memex | |||
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O Memex Foi apresentado pelo cientista americano Vannevar Bush em l945 como uma evolução dos meios de armazenamento e acesso aos dados, seguindo o funcionamento da mente humana e operando por associações.É considerado o precursor da ideia de hipertexto.
Vídeo demonstrando o funcionamento do Memex: https://www.youtube.com/watch?v=c539cK58ees
Detalhes sobre o Memex: http://en.wikipedia.org/wiki/Memex | ||||
Cartografia das Controvérsias | ||||
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Conjunto de técnicas para explorar e visualizar polêmicas. É um método de pesquisa, que serve para mapear processos que estão em teritorialização e desterritorialização. | ||||
Caixa-preta | ||||
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Enunciado estável, o real. | ||||
Mapa | ||||
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Representação virtual de um território, Controle de fronteiras. Localização de pontos em uma área, delineamento de vias e de interseções e interrelações entre lugares ou coisas. | ||||
Controvérsias | ||||
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São situações nas quais os atores discordam, ou concordam na discordância. As controvérsias existem quando a caixa preta é aberta e ações se desestabilizam. | ||||
Actantes | ||||
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Aqueles que exercem influência sobre um determinado tema, podendo ser humanos ou não humanos. | ||||
FY | wiki | |||
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Os termos wiki traduzindo-se como "rápido, ligeiro, veloz", pronunciado e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo.
As wikis nasceram no ano de 1993-1994, a partir do trabalho de Ward Cunningham. O termo "Wiki wiki" significa "extremamente rápido" no idioma havaiano.
Este software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo seja revisto antes da sua publicação. | ||||
FY | Hacker | ||||
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Em informática, hacker é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos de dispositivos, programas e redes de computadores. Graças a esses conhecimentos, um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento "normal" dos sistemas como previstos pelos seus criadores; incluindo, por exemplo, contornar as barreiras que supostamente deveriam impedir o controle de certos sistemas e acesso a certos dados.3
Muitos hackers compartilham informações e colaboram em projetos comuns, incluindo congressos, ativismo e criação de software livre, constituindo uma comunidade hacker com cultura, ideologia e motivações específicas. Outros trabalham para empresas ou agências governamentais, ou por conta própria.
**Minha colaboração: É importante lembrar que muitas vezes tendemos a ter uma imagem pejorativa da palavra hacker.
Exemplo de bom uso do hacktivismo: Em 1997, o grupo Eletronic Disturbance Theater se destacou mundialmente por seus ataques a instituições associadas ao governo do México, que oprimia os povos indígenas .A internet teve papel essencial na disseminação internacional dos acontecimentos no México. | |||||
FY | Biopolítica | |||
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Foucault analisou as tecnologias de poder baseadas na disciplina que
visavam ao adestramento do corpo individual. Na segunda metade do
século XVIII, emergiu uma tecnologia que atuava sobre a população,
nos “seres viventes” e não simplesmente no corpo do indivíduo, mas na
espécie. Foucault denominou essa tecnologia de biopolítica . A
vigilância, típica das sociedades disciplinares, acompanha os mecanismos de
adestramento dos corpos, os exames individuais e os exercícios repetitivos.
Já a biopolítica lidava “com a população como problema político, como
problema a um só tempo científico e político, como problema biológico e
como problema de poder” | ||||
Dessubjetivação | ||||
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Processo de negação do elemento subjetivo no processo de trabalho, diferente do processo de sua subordinação ao elemento objetivo contida no conceito de objetivação. | ||||
Estratégia de Comunicação Digital | ||||
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Processo que se inicia pela compreensão de suas duas variáveis determinantes – estratégia e ambiente digital -, e por um delineamento claro do ambiente da empresa em seu espectro de atuação. | ||||
Second Screen | ||||
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Refere-se ao fenômeno de destaque que a internet trouxe. A utilização de outras plataformas como fonte de conhecimento e interação transformaram os smartphones em uma segunda tela. Interessante notar que a primeira tela, a televisão, vem sendo cada vez menos utilizada entre os consumidores, o que justifica o avanço da segunda tela. | ||||
Social CRM | ||||
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Uma filosofia e uma estratégia de negócio, apoiada por uma plataforma tecnológica, regras de negócio, workflow, processos e características sociais, projetados para envolver os clientes em uma conversa colaborativo, a fim de fornecer valor mutuamente benéfico em um ambiente de negócios confiável e transparente. É uma resposta da empresa a titularidade da conversa do cliente. | ||||
Rede | ||||
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"Rede é um conjunto de nós interconectados. Nó é um ponto no qual uma curva se entrecorta. Concretamente, o que um nó é depende do tipo de redes concretas de que falamos. São mercados de bolsas de valores e suas centrais de serviços auxiliares avançados na rede dos fluxos financeiros globais. São conselhos nacionais de ministros e comissários europeus da rede política que governa a União Europeia. São campos de coca e papoula, laboratórios clandestinos, pistas de aterrissagem secretas, gangues de rua e instituições financeiras para lavagem de dinheiro, na rede de tráfico de drogas que invade as economias, sociedades e Estados do mundo inteiro. São sistemas de televisão, estúdios de entretenimento, meios de computação gráfica, equipes para cobertura jornalística e equipamentos móveis gerando, transmitindo e recebendo sinais na rede global da nova mídia no âmago da expressão cultural e da opinião pública, na era da informação." (CASTELLS, M. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. A Sociedade em Rede, 1999). | ||||