Banco de Conceitos
Este Banco de Conceitos é um tipo de glossário que tem como finalidade organizar os conceitos fundamentais estudados nas leituras realizadas neste curso. Os conceitos deste glossário formam o material teórico básico desta disciplina. Cada aluno deve colaborar com ao menos três conceitos no decorrer do curso, vindos do seminário próprio ou de outras leituras. Procure elaborar o conceito de forma a tornar possível a apreensão da informação por quem vai ler e aprender com sua pesquisa. Não esqueça de colocar suas próprias reflexões. É importante ficar claro o que é seu e o que foi colhido de outros autores. Para isso é fundamental incluir a procedência da informação, autor, artigo ou livro, local e data da publicação e se possível número das páginas.
. O objetivo é estimular a fixação de conceitos fundamentais para a reflexão sobre comunicação interativa e a dinâmica da criação em meio eletrônico-digital. Neste sentido, além da inclusão dos conceitos, solicitaremos a interação entre os alunos, através de comentários nos ¨verbetes¨ e o inter-relacionamento entre conceitos. O próprio Banco de Conceitos marcará automáticamente links entre os ¨verbetes¨ e itens do cursos.Critério de ordenação atual: Por data de atualização crescente Por ordem cronológica: Por data de atualização | Por data de criação
Arte Combinatória | ||||
---|---|---|---|---|
Processo em que a narrativa é compreendida como sendo, desde suas origens tribais, a exploração e estruturas fixas em número finito, suscetíveis de se combinar de uma maneira infinita. "uma obstinada série de tentativas de colocar uma palavra atrás da outra, conforme determinadas regras definidas ou, com maior frequência, regras não definidas nem passíveis de ser definidas mas que podiam ser extrapoladas de uma série de exemplos ou protocolos ou regras que inventamos especificamente, isto é, derivamos de outras regras que outros seguem." (CALVINO, I. Cibernética e Fantasmas: notas sobre a narrativa como processo combinatório"). Disponível em: . Acesso em: 30 mar. 2013. | ||||
Inteligência Coletiva | ||||
---|---|---|---|---|
"É uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências. (...) a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e enriquecimento mútuo das pessoas" (LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropofagia do ciberspaço, 2000) | ||||
Crowdsourcing | ||||
---|---|---|---|---|
(crowd: multidão, source: fonte): "O termo foi utilizado pela primeira vez em 2006 em um artigo do jornalista e escritor estadunidense Jeff Howe para a revista Wired. Neste texto, Howe relata um case que demonstra com clareza as possíveis e grandes mudanças mercadológicas que ocorrem quando se utiliza o ambiente colaborativo da rede para buscar uma solução prática – e mais barata – para um problema. Na situação, uma pessoa necessitava de uma fotografia para aplicá-la em um material gráfico, mas possuía, como em grande parte dos casos, verba restrita para contratar um fotógrafo profissional. Através de um espaço colaborativo chamado iStockPhoto, a pessoa fez o pedido da foto e encontrou várias opções de trabalhos realizados por usuários que não eram necessariamente fotógrafos profissionais, mas que o preço e a qualidade do serviço atendiam perfeitamente às necessidades momentâneas." (ANGELI, R. Breve definição de Crowdsourcing, 2011. Disponível em: . | ||||
Rede | ||||
---|---|---|---|---|
"Rede é um conjunto de nós interconectados. Nó é um ponto no qual uma curva se entrecorta. Concretamente, o que um nó é depende do tipo de redes concretas de que falamos. São mercados de bolsas de valores e suas centrais de serviços auxiliares avançados na rede dos fluxos financeiros globais. São conselhos nacionais de ministros e comissários europeus da rede política que governa a União Europeia. São campos de coca e papoula, laboratórios clandestinos, pistas de aterrissagem secretas, gangues de rua e instituições financeiras para lavagem de dinheiro, na rede de tráfico de drogas que invade as economias, sociedades e Estados do mundo inteiro. São sistemas de televisão, estúdios de entretenimento, meios de computação gráfica, equipes para cobertura jornalística e equipamentos móveis gerando, transmitindo e recebendo sinais na rede global da nova mídia no âmago da expressão cultural e da opinião pública, na era da informação." (CASTELLS, M. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. A Sociedade em Rede, 1999). | ||||
Social CRM | ||||
---|---|---|---|---|
Uma filosofia e uma estratégia de negócio, apoiada por uma plataforma tecnológica, regras de negócio, workflow, processos e características sociais, projetados para envolver os clientes em uma conversa colaborativo, a fim de fornecer valor mutuamente benéfico em um ambiente de negócios confiável e transparente. É uma resposta da empresa a titularidade da conversa do cliente. | ||||
Second Screen | ||||
---|---|---|---|---|
Refere-se ao fenômeno de destaque que a internet trouxe. A utilização de outras plataformas como fonte de conhecimento e interação transformaram os smartphones em uma segunda tela. Interessante notar que a primeira tela, a televisão, vem sendo cada vez menos utilizada entre os consumidores, o que justifica o avanço da segunda tela. | ||||
Estratégia de Comunicação Digital | ||||
---|---|---|---|---|
Processo que se inicia pela compreensão de suas duas variáveis determinantes – estratégia e ambiente digital -, e por um delineamento claro do ambiente da empresa em seu espectro de atuação. | ||||
Marco Civil | ||||
---|---|---|---|---|
Apresentado como a "Constituição da Internet" estabelece, em linhas gerais, princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil, como neutralidade da rede, privacidade e responsabilidade por conteúdo. | ||||
Dessubjetivação | ||||
---|---|---|---|---|
Processo de negação do elemento subjetivo no processo de trabalho, diferente do processo de sua subordinação ao elemento objetivo contida no conceito de objetivação. | ||||
FY | Biopolítica | |||
---|---|---|---|---|
Foucault analisou as tecnologias de poder baseadas na disciplina que
visavam ao adestramento do corpo individual. Na segunda metade do
século XVIII, emergiu uma tecnologia que atuava sobre a população,
nos “seres viventes” e não simplesmente no corpo do indivíduo, mas na
espécie. Foucault denominou essa tecnologia de biopolítica . A
vigilância, típica das sociedades disciplinares, acompanha os mecanismos de
adestramento dos corpos, os exames individuais e os exercícios repetitivos.
Já a biopolítica lidava “com a população como problema político, como
problema a um só tempo científico e político, como problema biológico e
como problema de poder” | ||||
FY | Hacker | ||||
---|---|---|---|---|---|
Em informática, hacker é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos de dispositivos, programas e redes de computadores. Graças a esses conhecimentos, um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento "normal" dos sistemas como previstos pelos seus criadores; incluindo, por exemplo, contornar as barreiras que supostamente deveriam impedir o controle de certos sistemas e acesso a certos dados.3
Muitos hackers compartilham informações e colaboram em projetos comuns, incluindo congressos, ativismo e criação de software livre, constituindo uma comunidade hacker com cultura, ideologia e motivações específicas. Outros trabalham para empresas ou agências governamentais, ou por conta própria.
**Minha colaboração: É importante lembrar que muitas vezes tendemos a ter uma imagem pejorativa da palavra hacker.
Exemplo de bom uso do hacktivismo: Em 1997, o grupo Eletronic Disturbance Theater se destacou mundialmente por seus ataques a instituições associadas ao governo do México, que oprimia os povos indígenas .A internet teve papel essencial na disseminação internacional dos acontecimentos no México. | |||||
FY | wiki | |||
---|---|---|---|---|
Os termos wiki traduzindo-se como "rápido, ligeiro, veloz", pronunciado e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo.
As wikis nasceram no ano de 1993-1994, a partir do trabalho de Ward Cunningham. O termo "Wiki wiki" significa "extremamente rápido" no idioma havaiano.
Este software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo seja revisto antes da sua publicação. | ||||
Actantes | ||||
---|---|---|---|---|
Aqueles que exercem influência sobre um determinado tema, podendo ser humanos ou não humanos. | ||||
Controvérsias | ||||
---|---|---|---|---|
São situações nas quais os atores discordam, ou concordam na discordância. As controvérsias existem quando a caixa preta é aberta e ações se desestabilizam. | ||||
Mapa | ||||
---|---|---|---|---|
Representação virtual de um território, Controle de fronteiras. Localização de pontos em uma área, delineamento de vias e de interseções e interrelações entre lugares ou coisas. | ||||
Caixa-preta | ||||
---|---|---|---|---|
Enunciado estável, o real. | ||||
Cartografia das Controvérsias | ||||
---|---|---|---|---|
Conjunto de técnicas para explorar e visualizar polêmicas. É um método de pesquisa, que serve para mapear processos que estão em teritorialização e desterritorialização. | ||||
AN | Memex | |||
---|---|---|---|---|
O Memex Foi apresentado pelo cientista americano Vannevar Bush em l945 como uma evolução dos meios de armazenamento e acesso aos dados, seguindo o funcionamento da mente humana e operando por associações.É considerado o precursor da ideia de hipertexto.
Vídeo demonstrando o funcionamento do Memex: https://www.youtube.com/watch?v=c539cK58ees
Detalhes sobre o Memex: http://en.wikipedia.org/wiki/Memex | ||||
AN | Hipertexto exploratório | |||
---|---|---|---|---|
Nos hipertextos exploratórios, as informações são conectadas por associações. Essa definição é estabelecida por Primo. PRIMO, A. 2003. Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencial à escrita coletiva. Fronteiras: Estudos Midiáticos, 5(2):125-142. | ||||