Programação
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Trata-se de explorar uma etapa do desenvolvimento do planejamento urbano entre o final da década de 1920 e o início da década de 1930, que a historiografia do Urbanismo denomina "Planos Gerais".
Abordaremos os exemplos do plano de Alfred Donat Agache para o Rio de Janeiro entre 1929/1930 e o trabalho de Francisco Prestes Maia, amplamente considerado como "plano", mas que é um "Estudo para um Plano de Avenidas para a Cidade de São Paulo".
Anexamos dois textos, um para cada plano.
No texto de Margareth Pereira, para o Rio de Janeiro, temos, inclusive, a análise da participação de Le Corbusier. Este texto é um capítulo do livro "Cidade, Povo e Nação. Gênese do Urbanismo Moderno", organizado por Luiz César de Queiroz Ribeiro e Roberto Pechman, editado na cidade do Rio de Janeiro pela Editora Civilização Brasileira, em 1996. O capítulo vai da página 363 à 376.
No texto de Candido Campos e Nadia Somekh encontramos uma análise do "Plano de Avenidas", de Prestes Maia. A ficha catalográfica encontra-se no início do arquivo.
Como comentado na aula, há um interlocutor nem tão oculto aí que é Le Corbusier. Para auxiliar na compreensão dessa interlocução, sugerimos a audição desse podcast em 2 sessões, cujo link agora agora agregamosBoa leitura!
Eulalia e Carlos
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Esta aula tem por objetivo, apresentar de forma sumária as complexas relações históricas entre os processos de modernização (infraestrutural), de constituição da modernidade (social) e dos embates no campo da cultura.
Esse processo, complexo em qualquer momento e lugar, assume particularidades na América Latina e no Brasil que exigem uma reflexão sobre as diferenças entre Estado e Nação ou o que ficou conhecido na historiografia como o processo de construção do Estado-Nação.
Recomenda-se:
1) Ver o documentário do Boris Fausto, prestando especial atenção ao foco sobre os dois primeiros conceitos: a ideia de modernização infraestrutural e de modernidade social.
2) Na sequencia ler o Texto de Gorelik. Se não houver tempo para lê-lo na íntegra focar no trecho que comenta a relaçao entre Estado e Vanguardas no período 30-50.
3) Por último, ler o texto de Martins sobre Estado e Identidade Nacional e, do texto sobre Educacão e Ensino, ler, por ora apenas a primeira parte, referente a Costa e a ENBA.-
A chamada era Vargas (1930-1945) é analisada neste documentário segundo a narrativa de Boris Fausto, um dos maiores estudiosos do período.
recomenda-se ver o documentário antes da leitora dos textos recomendados. -
Texto importante para estabelecer a conceituação de moderno, modernização, modernidade e modernismo.
No item 4 ele comenta a relação entre vanguardas artísticas e arquitetônicas e Estado na América Latina, entre as décadas de 30 e 50. -
Esse texto é o item 2.5 da dissertação de Mestrado "Arquitetura e Estado no Brasil. Elementos para a constituição do discurso moderno. A obra de Lucio Costa, 1924-1952". FFLCH USP, 1988.
Como artigo isolado foi publicado em Oculum 2, PUCAMP, Campinas, 1991 e republicado em Guerra, A. Textos Fundamentais sobre História da Arquitetura Moderna Brasileira, parte 1, RomanoGuerra, 2010, pp. 279-298. -
Este texto foi apresentado ao Congresso Docomomo Ibérico " La Arquitectura del Movimiento Moderno y la educación", em Malaga, Espanha, 2013. Para esta aula, ver prioritariamente a primeira parte, referente a Lucio Costa e a ENBA.
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O objetivo desta aula é mostrar a pluralidade de experiências de implantação de distintas concepções e poéticas da arquitetura de matriz europeia no Brasil, entre o breve episódio da passagem de Lucio Costa pela direção da ENBA e e o momento chave do concurso do Ministério da Educação e Saúde Pública, a partir do qual a vertente corbusiana constrói sua hegemonia.
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Tópico 5 - Oscar Niemeyer e a construção de uma linguagem moderna e nacional: MESP. Pavilhão de NY e Pampulha.
O Objetivo desta aula é acompanhar, a partir da elaboração de três projetos (MESP (1936-45), Pavilhão de Nova York (1939) e o Conjunto da Pampulha (1942-1944), o processo de constituição de uma linguagem própria, desdobrada da poética da vertente corbusiana das vanguardas construtivas europeia e que passa a ser reconhecida como "escola carioca", apoiada nos pressupostos teóricos de Lúcio Costa e formulada plasticamente por Oscar Niemeyer. Essa poética conquistará progressiva hegemonia no reconhecimento nacional e internacional, ao menos até o momento de construção de Brasília e será conhecida como "arquitetura moderna brasileira".
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Esse é o texto da seção de arquitetura e urbanismo do catálogo da exposição Brasil, 1920-50. Da Antropofagia a Brasilia. A exposição foi organizada inicialmente no IVAM, Instituto Valenciano de Arte Moderno em Valencia (Espanha) em 2000 e posteriormente remontada na FAAP em São Paulo, em 2002.
O catálogo espanhol está esgotadíssimo e o catálogo em português pod ser encontrado em sebos a preços bastante salgados. -
Esse texto, de Carlos Eduardo Comas, publicado pela Revista Projeto em 1987, (Centenário d nascimento de Le Corbusier) marca um dos momentos importantes de revisão da historiografia da arquitetura moderna brasileira.
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O objetivo desta aula é resgatar, a partir da escolha de alguns projetos marcantes, os momentos de inovação e consolidação nas apenas de um repertório formal mas da definição das estratégias projetuais que identificam a obra de Oscar Niemeyer e, em boa parte, da chamada escola carioca ou ainda, especialmente após 55, da arquitetura moderna brasileira.
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O filme A Vida é um Sopro, dirigido por Fabiano Maciel em 2007 e produzido em 16mm pela produtora Santa Clara, descreve de maneira coloquial a trajetória de Oscar Niemeyer, apoiado no depoimento do próprio arquiteto e intercalado por comentários de José Saramago, Eduardo Galeano, Erick Hobsbawn, Chico Buarque, o cineasta Nelson Pereira dos Santos e o ex-presidente de Portugal, Mario Soares.
Foi premiado como Melhor Documentário no Festival Internacional de Documentários de Montevideo, AtlaticDocs, em 2007. -
Não é propriamente uma biografia mas uma cronologia da obras de Oscar Niemeyer, que pode ser de apoio auxiliar para acompanhar a aula sobre o desenvolvimento de sua linguagem.
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SCHWARZ, Roberto. Cultura e Política. 1964-1969. In SCHWARZ, R. O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, pp. 61-92
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