avaliação final Estética I
Observação: o trabalho deve ser realizado em grupo de até 3 componentes, com tamanho entre 3 e 5 páginas, fonte tamanho 11, entrelinhas 1,5, justificado. Os trabalhos devem ser postados na pasta “avaliação final” no e-disciplinas até às 23h00 do dia 22/07, impreterivelmente.
Com base nos textos lidos e questões discutidas ao longo da disciplina Estética I, disserte, comente, discuta a seguinte afirmação de Wendy Steneir. Procure em sua resposta, contemplar alguns momentos, pensadores onde essa questões foram refletidas
[...]Para começar, acredito que devemos parar de tratar a beleza como um objeto ou qualidade, e entendê-la, ao invés disso, como uma espécie de mensagem. Nós nos referimos muitas vezes ao belo como se isso fosse uma propriedade dos objetos: algumas pessoas ou obras de arte podem ‘ter” isso e outras não. Mas segundo Kant e Burke, o julgamento da beleza em uma pessoa ou obra varia enormemente de uma pessoa para a outra, e no decorrer do tempo, também pode variar para essa mesma pessoa. Tais mudanças e diferenças são significativas e válidas, e não deserções e apostasias de alguma verdade ou gosto superior. A beleza é uma propriedade instável, porque não é exatamente uma propriedade. Ela serve em nome de uma interação particular e específica entre dois seres, um “eu” e um Outro: Eu encontro um “outro” belo. Este ato de descoberta, como iremos ver, tem profundas implicações
[...] no decorrer da experiência estética, o observador pode ser esmagado por este “mero objeto”, tomado pela emoção, modificando as próprias raízes do seu ser.(...) A experiencia da beleza envolve uma troca de energia, e como tal, é muitas vezes desorientada, uma mistura de humildade e exaltação, subjugação e libertação, admiração e prazer mistificado [...] Assim, o julgamento da beleza não é uma rua de mão única. Descobre-se um valioso Outro e ressurgimos para nos reconhecermos nele. Ao fazê-lo, participamos na beleza. Esta gratificante auto expansão produz profunda generosidade para com a beleza do Outro. A pessoas ou a obra nada reivindica, mas tudo recebe; o amante ou crítico é validado, mas credita o Outro (Wendy Steneir – Vênus no exílio: a rejeição da beleza na arte do século XX)