Programação

  • ÉTICA: plano da disciplina, bibliografia, instruções gerais e dados do professor

    Disciplina: CJE 0615 – Ética
    Às quartas, das 21h10 às 22h50, primeiro semestre de 2020.
    Turma: 2019105 - Teórica

    Créditos Aula: 2.
    Professor: Eugênio Bucci
    Monitora: Mariane Roccelo

    Objetivos:

    1. Ajudar o aluno a compreender a profissão de jornalista e a profissão de editor de livros, levando em conta que ambas, fundadas no direito à informação e na liberdade de expressão, têm como função maior levar ao público a verdade dos fatos e a pluralidade das ideias. A postura crítica e independente contribui para a excelência nos dois casos e ajuda a formar cidadãos capazes de vigiar, delegar e exercer o poder.

    2. Fornecer ao aluno os conceitos elementares e os parâmetros básicos para que ele saiba equacionar os dilemas éticos vividos no exercício profissional do jornalismo e da editoração.

    3. Apresentar algumas das grandes questões da Ética – aqui compreendida preliminarmente como parte da Filosofia que estuda costumes e valores.

     

    Programa

    1. O que significa falar de ética: em lugar do “certo” versus o “errado”, o “certo” versus o “certo” – a dimensão dos costumes e a dimensão da consciência individual.

    2. A construção histórica do valor da liberdade.

    3. A apologia de Sócrates, segundo Platão, e o compromisso com a verdade: entre a arrogância e a simplicidade.

    4. A tragédia do não-diálogo em Antígona.

    5. A virtude em Aristóteles.

    6. A “filia” em Epicuro.

    7. Imperativo Categórico Universal (Kant).

    8. Convicção e responsabilidade (Weber).

    9. A independência editorial.

    10. Conflitos de interesse de ordem econômica (a fórmula Igreja X Estado; relações com o mercado e com o Estado) e conflitos de interesse de ordem de consciência.

    11. Ética da comunicação na era da indústria cultural: como o entretenimento tende a engolir o jornalismo e como o jornalismo pode se emancipar (independência no interior dos conglomerados; soluções colaborativas).

     

    Método

    1. Aulas expositivas.

    2. Aulas com a participação de grupos (temáticos) de alunos como monitores especiais.

    3. Discussão de textos e filmes em sala de aula.


    Avaliação

    Critério

    1. Desempenho nas aulas monitoradas (peso 2).

    2. Realização de três provas (a primeira com peso 1; a segunda, intermediária, com peso 3, e a terceira e final, peso 4).

    OBS: Erros graves de português (como concordância, regência, pontuação e grafia) acarretarão cortes na nota.


    AULAS MONITORADAS POR GRUPOS TEMÁTICOS

    Cada grupo distribuirá para a classe, com UMA semana de antecedência, um texto (IMPRESSO, EM PAPEL MESMO, NADA DE E-MAIL) de cerca de 8 mil caracteres com o resumo do ponto e com a subdivisão de temas por integrante do grupo (ATENÇÃO: quando houver feriado na semana anterior ao seminário, o texto deverá ser entregue com DUAS semanas de antecedência). Esse documento será um dos roteiros a ser levado em conta para a apresentação da aula. É obrigatório que se acrescentem, na bibliografia desses documentos, textos que não façam parte da bibliografia básica do curso. A aula, no entanto, é conduzida pelo professor, de sorte que os alunos não precisam preparar a apresentação do seminário (a exceção é o seminário a cargo do Grupo 10, sobre os filmes O Informante e Spotlight; nesse caso, o grupo deverá apresentar o seminário para a classe, com cenas em destaque dos filmes-tema).

     

    Bibliografia 


    PRINCIPAL

    ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max.  A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. Em: Dialética do Esclarecimento, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

    ARISTÓTELES (384-322 a.C.). Ética a Nicômaco. Livros I e IV. Coleção “Os Pensadores”, São Paulo: Nova Cultural/Círculo do Livro, 1996.

    BÍBLIA. Português.  Gênesis. In: Bíblia Sagrada.

    BUCCI, Eugênio. “Igreja”, “Estado”e certas circunstâncias. Revista da ESPM, volume 17, ano 16, edição n. 5, setembro outubro de 2010, p. 26-37. 

    BUCCI, Eugênio. “O Desejo de Censura”. Artigo publicado em O Estado de S. Paulo no dia 31 de julho de 2011, no Caderno Especial Sob Censura, páginas H7, H8 e H9. http://bit.ly/1DHeZTE

    BUCCI, Eugênio. “Igreja”, “Estado” e certas circunstâncias. Revista da ESPM, volume 17, ano 16, edição n. 5, setembro outubro de 2010, p. 26-37. 

    KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70. 2005.

    MATTOSO, G. Editadura: exclusão versus opressão editorial. Em: BUSATO et al (org.) A versão do autor. São Paulo: Com-Arte, 2004. 

    MOTTA PESSANHA, José Américo. As delícias do jardim. Em: NOVAES, Adauto (org.) Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

    MUNIZ JR, José de Souza. Editoração, mediação e poder: a meritocracia dos mercados simbólicos e a arbitragem do editor de livros. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 31, Natal (RN). Anais... Intercom: São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2007/resumos/R0529-1.pdf

    MUNIZ JR, José de Souza. Movimentos recentes das editoras de livros e a situação dos trabalhadores do setor. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 31, Natal (RN). Anais... Intercom: São Paulo, 2008. Disponível em: < http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-0121-1.pdf>

    PLATÃO (427-347 aC). Apologia de Sócrates. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural/Círculo do Livro, 1996.

    SÓFOCLES (496-405 a.C.). Antígona. Tradução de Millôr Fernandes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

    WEBER, Max. “A política como vocação”. Em: Ciência e Política, duas vocações. São Paulo: Cultrix. 2000.


    COMPLEMENTAR

    ABRAMO, Cláudio. A regra do jogo. O jornalismo e a ética do marceneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1999

    BUCCI, Eugênio. Sobre Ética e Imprensa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

    BUCCI, Eugênio. A imprensa e o dever da liberdade. São Paulo: Contexto, 2009. 

    BUCCI, Eugênio. O fator Leo Minosa. Revista Imagens, vol. 2, p. 62-67. Campinas: Editora da Unicamp, 1994.

    CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª edição. São Paulo: Ática, 2001.

    COMPARATO, Fábio Konder. Ética: Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

    GOMES, Mayra R. Ética e jornalismo. Uma cartografia dos valores. São Paulo: Escrituras, 2002.

    KOVACH, Bill. ROSENSTIEL, Tom. The Elements of Journalism. New York: Three Rivers Press (Crown Publishing Group, Random House), 2007.


    CÓDIGOS

    Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. (http://fenaj.org.br/wp-content/uploads/2014/06/04-codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf)

    BRASIL. Lei nº 12813, de 16 de maio de 2013. Dispõe sobre o conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego do Poder Executivo federal e impedimentos posteriores ao exercício do cargo ou emprego; e revoga dispositivos da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, e das Medidas Provisórias nºs 2.216-37, de 31 de agosto de 2001, e 2.225-45, de 4 de setembro de 2001. (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12813.htm)

    BRASIL. Código de Conduta da Alta Administração Federal (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Codigos/codi_Conduta/Cod_conduta.htm#codigoconduta

    Código de Ética da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros. (http://www.apel.pt/gest_cnt_upload/editor/File/Codigo_Etica_Escolar_2016.pdf)

    Código de Ética ABDL – Associação Brasileira de Difusão do Livro. (http://www.abdl.com.br/site/quem-somos/codigo-de-etica/)

    Código de Ética da Abrelivros – Associação Brasileira de Editores de Livros.

    (http://www.abrelivros.org.br/home/images/abrelivros/arquivos/codigo_etica.pdf)

    Código de Ética da Editora do Brasil. (http://www.editoradobrasil.com.br/flipbook/codigo-de-etica/index.html)

    Código de Ética do Autor de Livro Educativo. Abrale – Associação Brasileira do Autor de Livro Educativo. (http://www.abrale.com.br/documentos/codigo-de-etica-do-autor-de-obra-educativa/)


    FILMES:

    • O Informante (The Insider, EUA, 1999). Direção: Michael Mann.

    • A Doce Vida (La Dolce Vita, Itália, 1960). Direção: Federico Fellini.

    • Cidadão Kane (Citizen Kane, EUA, 1941). Direção: Orson Welles. 

    • A montanha dos Sete Abutres (The Big Carnival, 1951). Direção: Billy Wilder. 

    • Cidadão Ilustre. Argentina-Espanha, 2016. Direção: Gastón Duprat e Mariano Cohn.

    • Spotlight – Segredos Revelados (Spotlight, EUA-Canada, 2015). Direção: Tom McCarthy.

     

    Sobre o professor:

    Eugênio Bucci, jornalista, graduado em Comunicação Social e em Direito pela Universidade de São Paulo, é doutor pela Escola de Comunicações e Artes da USP, onde atualmente é professor titular, vinculado ao Departamento de Informação e Cultura (CBD), dando aulas na graduação, nos cursos de Jornalismo (CJE) e jornalismo (CBD), e na pós-graduação (PPGCOM). É membro do Conselho do Instituto de Estudos Avançados da Unicamp. Foi secretário do Conselho Editorial da Revista de Jornalismo ESPM (Edição brasileira da Columbia Journalism Review). Foi editor da revista Teoria e Debate (1987 a 1991). Na Editora Abril, ocupou os cargos de diretor de redação, nas revistas Superinteressante (1994 a 1998) e Quatro Rodas (1998 a 1999), e de Secretário Editorial (1996 a 2001). Foi presidente da Radiobrás (de 2003 a 2007). Autor de alguns livros sobre jornalismo e comunicação, é hoje articulista quinzenal de O Estado de S. Paulo e colunista da revista Época. Em 2011, recebeu o Prêmio Luiz Beltrão, na categoria Liderança Emergente, concedido pela Intercom. Em 2012, recebeu o Prêmio Excelência Jornalística, na categoria Opinião, da SIP (Sociedad Interamericana de Prensa). Em 2013, recebeu, pela Revista de Jornalismo ESPM, o Prêmio Esso de “Melhor Contribuição à Imprensa”. Em 2017, recebeu o Prêmio Tese Destaque, na USP, por ter orientado a melhor tese de 2016 na área de Ciências Sociais Aplicadas. Também em 2017, foi a personalidade homenageada do Prêmio Especialistas (conferido pela revista Negócios da Comunicação e pelo CECOM).


    Sobre a monitora:

    Mariane Roccelo é jornalista, graduada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, e ilustradora. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA, é uma das organizadoras e integrantes do CPECC (Centro de Pesquisa e Extensão em Ciências Criminais), da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Trabalhou com jornalismo para a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o jornal digital Poder360 e a Fundação Lemann.

  • Aula 0 – 19/02

    Aula 0 – 19/02

    Semana de recepção aos calouros.

    (Atividades extra-classe)


  • FERIADO (Quarta-feira de Cinzas) – 26/02

    26/02 – QUARTA-FEIRA DE CINZAS. NÃO HAVERÁ AULA




  • Aula 1 - 04/03

    Aula 1 – 04/03

    Prova I.

    Apresentação do curso.

    Divisão da turma em grupos.

    Origens dos termos éticamoral. A oposição entre “certo” e “errado”. O dilema entre o “certo” e o “certo”.



  • Aula 2 – 11/03

    Aula 2 – 11/03

    As narrativas sobre as origens da civilização são sempre míticas. Esses relatos nos mostram como os homens estão, desde sempre, condenados a depender uns dos outros. Estão condenados, portanto, à ética. Esta aula cuidará dos sentidos das palavras ética e civilização.

    Para ouvir: O samba dos animais, de Jorge Mautner.

    Leitura: 

    • Gênesis (da Bíblia Sagrada, evidentemente).

  • Aula 3 – 18/03

    Aula 3 – 18/03

    Apresentação geral da ética na visão dos gregos. Sófocles e a tragédia de Édipo. As cidades de Tebas, Corinto, e Delfi. A polis e o oikos. A Ética e a felicidade em Sócrates, Platão, Aristóteles e Epicuro. 

    Leitura:

    • SÓFOCLES (496-405 a.C.). Antígona. Tradução de Millôr Fernandes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.


  • Aula 4 – 25/03

    Aula 4 – 25/03

    Debate apresentado em sala de aula: a censura e a liberdade de imprensa.

    Leitura: 

    • O Desejo de Censura (artigo publicado em O Estado de S. Paulo no dia 31 de julho de 2011, no Caderno Especial Sob Censura, páginas H7, H8 e H9. (Disponível em versão digital no link http://bit.ly/1DHeZTE)

    COMENTÁRIOS: Grupo 1.


  • Aula 5 – 01/04

    Aula 5 – 01/04

    Antígona é, a seu modo, uma tragédia do não-diálogo. Pela leitura da peça de Sófocles, somos expostos a temas fundamentais para a reflexão acerca dos princípios éticos e as razões legítimas e boas de cada um dos lados de um conflito. Os princípios são superiores às leis? Como podem prevalecer as razões de cada um?

    Leitura: 

    • (a mesma da aula anterior) SÓFOCLES (496-405 a.C.). Antígona. Tradução de Millôr Fernandes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

    COMENTÁRIOS: Grupo 2.


  • 08/04 – SEMANA SANTA. NÃO HAVERÁ AULA

  • Aula 6 – 15/04

    Aula 6 – 15/04

    Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (FENAJ). Noção de conflitos de interesses. Assessores de Imprensa e Jornalistas. Nessa aula serão vistos o conceito de conflitos de interesse e os modos pelos quais eles são – ou não são – equacionados pelo Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (FENAJ). Também será debatido o papel do Assessor de Imprensa e do Jornalista. As duas profissões podem ser reguladas por um mesmo código?

    O grupo deverá abordar em seu texto o caso do chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, no primeiro semestre de 2020, Fabio Wajngarten, procurando destacar os argumentos de cada um dos lados envolvidos na história.


    Leituras:


    COMENTÁRIOS: Grupo 3.

  • Aula 7 – 22/04

    PROVA INTERMEDIÁRIA

    • Cada estudante poderá enviar por esta plataforma a prova que deverá ser encerrada às 21h10. Prazo para entrega: 21h15 do dia 22 de abril de 2020. 

  • Aula 8 – 29/04

    Aula 8 – 29/04

    A defesa de Sócrates, segundo Platão. A humildade e a arrogância. Lembremos que Sócrates foi considerado arrogante e humilde, embora as duas características sejam opostas. Por quê? Como a busca pela verdade do filósofo grego pode servir de exemplo para os jornalistas? O princípio de toda boa reportagem: saber que nada se sabe.

    Leituras:

    • PLATÃO. Apologia de Sócrates. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural/Círculo do Livro, 1996.
    • Balada, de Mário Faustino (poema).
    • Poema em Linha Reta, de Fernando Pessoa (poema).

    COMENTÁRIOS: Grupo 4.


  • Aula 9- 06/05

    Aula 9- 06/05

    A virtude em Aristóteles: a felicidade de cada um e o caminho do meio. O filósofo propõe o princípio do meio-termo para encontrar o caminho da felicidade. Quais as origens dos princípios aristotélicos?

    Leitura:

    • ARISTÓTELES.Ética a Nicômaco, Livros I e IV. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural/Círculo do Livro, 1996. Preferência para os “livros” (capítulos) 1 e 4. 

    COMENTÁRIOS: Grupo 5.


  • Aula 10 – 13/05

    Aula 10 – 13/05

    Epicuro e as delícias do jardim. Como alcançar a felicidade em conformidade com a natureza. Em oposição a Aristóteles, Epicuro propõe o afastamento da polis. O princípio da não submissão às paixões.

    Leitura:

    • MOTTA PESSANHA, José Américo. As delícias do jardim. Em: NOVAES, Adauto (org.) Ética.São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

    COMENTÁRIOS: Grupo 6.


  • Aula 11 – 20/05

    Aula 11 – 20/05

    O imperativo categórico e a ética pelo dever. Quais as possíveis relações entre o imperativo categórico de Kant e o jornalismo? Quais as relações entre o imperativo categórico e o dever da verdade que cabe ao jornalista?

    Leituras:

    • KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70. 2005..
    • CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª edição. São Paulo: Ática, 2001. (Ler a Unidade 8, capítulo 5).
    • COMPARATO, Fábio Konder. Ética: Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. (Ler o Capítulo VII da Parte II).

    COMENTÁRIOS: Grupo 7.


  • Aula 12 – 27/05

    Aula 12 – 27/05

    Convicção e Responsabilidade. Max Weber pensa a profissão do político e do jornalista e ensina as diferenças entre a obediência cega aos princípios e a flexibilidade orientada pela responsabilidade pela conseqüência dos atos.

    Leitura:

    • WEBER, Max. A política como vocação. Em: Ciência e Política, duas vocações. São Paulo: Cultrix. 2000.

    COMENTÁRIOS: Grupo 8.


  • Aula 13 – 03/06

    Aula 13 – 03/06

    O método Igreja X Estado da empresa jornalística. A “invenção” de Henry Luce e a nova sistematização do assunto segundo Bill Kovach e Tom Rosenstiel. Como separar os interesses comerciais dos interesses editoriais (que devem conter o interesse público) na empresa jornalística? E, depois de separá-los, como fazê-los conviver? Que soluções a revista The Economist adotou para garantir a independência editorial e impedir que interesses de acionistas interfiram na linha editorial da publicação?

    LEITURA

    • The Economist. Textos sobre governança, regime de escolha do editor e sobre propriedade que constam do site da Economist

    • BUCCI, Eugênio. “Igreja”, “Estado” e certas circunstâncias. Revista da ESPM, volume 17, ano 16, edição n. 5, setembro outubro de 2010, p. 26-37. 

    • KOVACH, Bill. ROSENSTIEL, Tom. The Elements of Journalism. New York: Three Rivers Press (Crown Publishing Group, Random House), 2007. Capítulo 3, “Who journalists work for?”

    COMENTÁRIOS: Grupo 9.

  • Aula 14 - 10/06

    Aula 14 – 10/06

    Debate sobre O informante e Spotlight – em aula a ser conduzida pelos integrantes do grupo.


    • O informante. O estabelecimento do conflito de interesses dentro da empresa: CBS News X CBS Corp. A relação de confiança com a fonte. A sedução da fonte. A defesa da credibilidade.
    • Spotlight. O conflito de interesses de consciência: a fé religiosa, o respeito à Igreja e o dever de encontrar a verdade dos fatos.

    COMENTÁRIOS: Grupo 10.


  • Aula 15 – 17/06.

    Aula 15 – 17/06 

    A indústria cultural. Adorno e a filosofia que tratou das diferenças entre a massa e a consciência individual e enxergou a cultura como produção da indústria capitalista. O que isso tem a ver com a ética jornalística?

    Leitura:

    • ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max.  A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. Em: Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

    COMENTÁRIOS sobre a Parte II: Grupo 10.



  • Aula 16 – 25/06

    A questão da prova estará disponível no Moodle a partir do dia 25 de junho às 19h30 e será também enviada por e-mail, no mesmo horário. A prova deve ser entregue aqui no Moodle até às 21h10. Em caso de impossibilidade, pode ser enviada por e-mail, mas dê preferência ao Moodle.

  • Leituras Complementares

    Destaque