Programação
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Apresentar as principais fases do processo de formulação da política externa, estrutura institucional, temas e matrizes conceituais da Política Externa Brasileira (PEB). O curso está dividido em duas partes principais. A primeira parte dedica-se a apresentar a evolução da PEB nos últimos 30 anos, após o período militar. A segunda parte tem uma estrutura temática e aborda analisa um conjunto de temas fundamentais da inserção externa do país.
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Análise de Política Externa (APE). Conceitos e Abordagens. Eixos analíticos e paradigmas da Política Externa Brasileira (PEB). Estrutura institucional e atores da política externa. Evolução e fases da PEB.
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Aulas expositivas, filmes, exercícios e discussões em sala.
Leituras obrigatórias e complementares.
Avaliação: duas provas dissertativas (P1 e P2) e atividades práticas.
Média = P1 x 40% + P2 x 40% + atividades práticas x 20%
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Leitura complementar (livro):
Capítulo 1: Generational Change in Foreign Policy Analysis do livro "Neack, Laura; Hey, Jeanne e Haney, Patrick. Foreign Policy Analysis: continuity and change in its second generation. Miami University, 1999".
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Leitura complementar: Cheibub, Zairo. “Diplomacia e Construção Institucional: O Itamaraty em Perspectiva Histórica”. Dados, vol. 28, n° 1, 1985.
Leitura complementar: ARBILLA, José María. A diplomacia das idéias: a política da renovação conceitual da política externa na Argentina e no Brasil (1989-1994) Contexto Internacional, vol. 22, n.2, julho/dezembro 2000, pp.337-385.
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Leitura obrigatória: Casarões, Guilherme (2012). O papel do Itamaraty na definição da política. externa do governo Collor de MelloRev. Bras. Polít. Int. 55 (1): 135-153.
Leitura complementar: Lima, Maria Regina. “Instituições democráticas e política exterior”. Contexto Internacional, vol. 51, nº 2, pp. 303-365.
Leitura complementar: Abdenur, Roberto. “A Política Externa Brasileira e o 'Sentimento de Exclusão'”. In: Gelson Fonseca Jr. e Sérgio Henrique de Castro (orgs), Temas de Política Externa Brasileira II, vol. 1, São Paulo, Paz e Terra, 1994.
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Leituras obrigatória: Hirst, Mônica e Pinheiro, Leticia. “A Política Externa do Brasil em Dois Tempos”. Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 38, nº 1, 1995, PP. 5-23.
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Leitura obrigatória: Vigevani, Tullo, Oliveira, Marcelo e Cintra, Rodrigo. “Política externa no período FHC: a busca de autonomia pela integração”. Tempo Social, novembro 2003, pp . 31-62.
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Leitura obrigatória: Vigevani, Tullo e Cepaluni, Gabriel. “A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação”. Contexto Internacional, vol. 29, nº 2, julho/dezembro 2007, PP. 273-335.
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Leituras obrigatória: Bastos, Pedro Paulo Zahlut e Célio Hiratuka. “A política econômica externa do Governo Dilma Roussef: comércio, cooperação e dependência”. Textos para discussão (306). Instituto de Economia (Unicamp).
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Leitura obrigatória: Castelan, Daniel e Lauro Mattei (2016). A política externa do governo Temer. Texo para discussão NECAT.
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Avaliação (P1)
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Debates entre grupos
Leitura obrigatória: Oliveira, Amâncio Jorge e Janina Onuki. Eleições e Política Externa no Brasil. Revista Política Hoje, Vol. 19, n.1, 2010.
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Leitura obrigatória: Faria, Carlos Aurélio Pimenta (2008). Opinião Pública e política externa: insulamento, politização e reforma na produção da política exterior do Brasil. Revista Brasileira de Política Internacional, 51(2): 80-97.
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Leitura obrigatória: Lima, Maria Regina Soares de. (2013). Relações interamericanas: a nova agenda sul-americana e o Brasil. Lua Nova, no 90, pp. 167-201.
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Leitura obrigatória: Malamud, Andrés. (2011). A leader without followers? The growing divergence between the regional and global performance of Brazilian Foreign Policy. Latin American Politics and Society, vol. 53, nº 3, pp. 1-24.
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Leitura obrigatória: Milani, Carlos. (2014). Brazil’s South-South Cooperation Strategies: from foreign policy to public policy. Occasional Paper 179, South African Institute of International Affairs, março.
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Leitura obrigatória: Hirst, Monica & Lima, Maria Regina Soares de. (2006) Brazil as an intermediate state and regional power, International Affairs, vol. 82, nº 1, pp. 21-40.