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  • AGENDA SETTING E OUTRAS TEORIAS DO JORNALISMO

    A teoria do espelho é a mais antiga do jornalismo. Segundo ela, as informações publicadas nos veículos jornalísticos são retratos fieis da realidade, o jornalista é meramente um intermediário que transmite ao público o que está acontecendo. O pensamento de Lippmann expresso na obra clássica "Opinião Pública" contrapõe esta visão, uma vez que, segundo ele, a opinião pública não é a soma das opiniões individuais livremente expressas dos cidadãos. Existem processos de formação da opinião pública que podem ser gerenciados por uma classe de "especialistas" ou uma "intelectualidade organizada".

    Desta concepção, saem várias hipóteses, como o da "agenda setting": o jornalismo tem o poder de agendar os temas que são discutidos publicamente entre os cidadãos. Assim, a definição daqueles temas que são mais importantes e merecem mais atenção nos debates e conversas entre os cidadãos são os mesmos que são destacados pelos meios de comunicação de massa.

  • Opinião Pública, de Walter Lippmann

    Walter Lippmann (Nova York23 de setembro de 1889 - Nova York, 14 de dezembro de 1974) foiescritorjornalista e comentarista político estadunidense.

    Nascido em uma abastada família judia, graduou-se em Harvard (1910), onde também foi assistente do filósofo George Santayana. Nos anos em que esteve em Harvard, interessou-se pelo socialismo e, por um curto período, atuou no movimento socialista. Também teve contato com William James e opragmatismo, que funcionou como contraponto para o humanismo idealista de Santayana. Mais importante para a sua formação intelectual, porém, foi o encontro com o cientista social inglês eideólogo fabiano Graham Wallas, cuja obra Human Nature in Politics (1908) teve grande influência sobre os primeiros escritos de Lippmann.1

    Lippmann trabalhou como jornalista nos periódicos liberais New Republic e World - do qual foi editor, entre 1929 e 1931. Naquele ano, surpreendeu a muitos dos seus leitores quando se transferiu para oconservador e republicano New York Herald Tribune, onde passou a escrever a coluna Today and Tomorrow. A partir de 1936, Lippmann afastou-se dos setores geralmente considerados mais liberais ou progressistas, tornando-se mais do que qualquer outro comentarista ou colunista, um porta-vozestablishment americano. 1 Posteriormente atuou também na Newsweek.

    Lippman contribuiu para popularizar o conceito de Guerra Fria - que utilizou pela primeira vez em 1947. Também é atribuída a ele a expressão manufacture of consent2 que aparece em seu livro Public Opinion (1922). A expressão inspirou o título do livro de Edward S. Herman e Noam ChomskyManufacturing Consent: The Political Economy of the Mass Media (1988), que é uma análise da mídiacomo negócio.

    Lippmann recebeu duas vezes o Prêmio Pulitzer (em 1958 e 1962) por sua coluna Today and Tomorrow.

    (Retirado do Wikipedia)

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