Attività settimanale
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- Apresentação da Disciplina [Autonomia e contingência (KRAMER, 2002)]
- Explicação da Etnografia como trabalho principal do curso (exposição Laplantine)
- Agendamento dos Seminários
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- Faltei, por motivo de saúde.
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Com direção de Isa Grinspum Ferraz, a série O Povo Brasileiro propõe um mergulho profundo na história do Brasil para falar sobre formações históricas, sociais e culturais que constituem as identidades do povo brasileiro.
A produção aborda desde aspectos dos povos originários até a formação do Brasil enquanto unidade nacional, em uma recriação da narrativa literária da obra homônima escrita pelo antropólogo Darcy Ribeiro.São 10 episódios que contam com participações de nomes como Matheus Nachtergaele, Chico Buarque, François Neyt, Aziz Ab'Saber, Gilberto Gil, Tom Zé e muito mais.
Episódio 1: Matriz Tupi
26minPrimeiro episódio aborda os povos originários do Brasil, bem como seus aspectos culturais, econômicos e formação étnica anteriores à colonização portuguesa.Com reflexões do antropólogo Darcy Ribeiro, são relatadas a diversidade étnica das comunidades indígenas.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
Episódio 2: Matriz Lusa
26minA formação portuguesa para o tecido cultural e social brasileiro é analisada pelo antropólogo Darcy Ribeiro neste episódio.São relembrados fatos sobre as grandes navegações, como o papel das tecnologias navais e o processo amalgamado de formação da nação portuguesa, que estava cercada pelos mouros e pelos castelhanos.O caminho encontrado pelos portugueses foi o de expandir suas fronteiras para além do mar com conquistas exploratórias em colônias na África e no Brasil.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
SEMANA DA PÁTRIA. NÃO HAVERÁ AULA.
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- CONFERIR SEMINÁRIOS!
- Leitura do FV 02 Episódio 2: Matriz Lusa
Episódio 3: Matriz Afro
26minO terceiro episódio pauta a formação do povo brasileiro a partir da matriz africana e dos povos egressos da África, considerando seus pensamentos, costumes, crenças, artes e rituais.Com a chegada dos povos africanos, os negros passaram a ser a massa substancial da força de trabalho no Brasil. François Neyt analisa a organização social e religiosa dos povos africanos, relacionados à natureza, comunidade e criação, além de crenças que foram integradas às religiões afro-brasileiras.Direção Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
- Leitura do FV 03 Episódio 3: Matriz Afro
Episódio 4: Encontros e Desencontros
25minEpisódio traz extratos do processo de colonização do Brasil, considerando a cultura nacional como uma cultura de retalhos de povos indígenas, portugueses e africanos.Os saberes e costumes desses três povos resultaram em uma fusão genética, de mestiçagem e espiritual. A formação do Brasil se iniciou em aldeias que, depois, se tornaram vilas para fazer com que o Brasil fosse uma colônia produtiva. Assim, foram iniciadas as colonizações pela força de trabalho e espiritualidades, resultando no regime escravocrata e em genocídio.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
- Leitura do FV 04 Episódio 4: Encontros e Desencontros
Episódio 5: Brasil Crioulo
26minEste episódio aborda a situação em que viviam os negros retirados da África escravizados no Brasil. Aborda-se a comercialização de escravos na região de Crioula, entre Pernambuco e Bahia, e a organização do prospecto social da casa grande e da figura do senhor do engenho, que criavam uma atmosfera de dominação.A abolição enfraquece o poder patriarcal e aristocrático, empurrando os negros para situações marginalizadas. No entanto, os negros se reinventaram socialmente e ampliaram o próprio universo cultural em múltiplas áreas como resposta às opressões às quais eram submetidos.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
- Leitura do FV 05 Episódio 5: Brasil Crioulo
Episódio 6: Brasil Sertanejo
26minO Brasil sertanejo diz respeito a um povo associado às matizes medievais e à cultura pastoril e agrícola. Esse tipo brasileiro é resultado da mestiçagem de brancos com caboclos ameríndios, sendo representado no imaginário popular pelas obras de Ariano Suassuna e figuras como Lampião e Luiz Gonzaga.O episódio explora traços do sertanejo como o linguajar nas cantorias e as influências religiosas milenares. Com o aumento populacional do sertão, ele migra aos centros urbanos em grande escala e se divide entre as frentes agrícolas no Sul, a indústria e a construção civil.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
FERIADÃO DO DIA DA CRIANÇA. NÃO HAVERÁ AULA.
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Episódio 7: Brasil Caipira
26minO Brasil Caipira, definido territorialmente por estados pertencentes às regiões Sudeste e Centro-Oeste, criando o modo de vida da Paulistania. A figura do caipira simboliza o homem rural originário da junção de portugueses e indígenas.Foram se organizando no interior em forma de bairros, mas, apesar de viverem em comunidade, se isolavam de seus pares. Enxotados às cidades, os caipiras passaram a habitar espaços marginalizados e periféricos. A cultura caipira se tornou tão ampla que assimilou diferentes formas, seja na linguagem ou nos costumes.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
Episódio 8: Brasil Sulino
26minO episódio aborda a formação, a catequização e a tentativa de uniformização de indígenas do Brasil Sulino. Diferente do restante do país, que era miscigenado, o sul se diferenciou pela forte presença alemã, sendo segregado do restante do território.O antigo gaúcho é conhecido atualmente pela figura do peão e pela urbanização que contribuiu para a uniformização dos brasileiros. A difusão das novas formas de comunicação de massa contribuíram para padronizar estilos culturais, o que aumentou a profunda distância social gerada pelo próprio processo de formação de Nação.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
FERIADÃO DE FINADOS. NÃO HAVERÁ AULA.
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Episódio 9: Brasil Caboclo
26minO episódio aborda a formação étnico-cultural da região da floresta tropical da bacia amazônica brasileira. No curso do processo de ocupação, a mestiçagem de indígenas, brancos e negros, produziu um povo diferente: os Caboclos.Eles são caracterizados pelo primitivismo de sua tecnologia adaptativa essencialmente indígena. Os conflitos gerados pela exploração de recursos naturais também são abordados. O desenvolvimento econômico da região vinculou a elite brasileira ao território Europeu, dizimou povos indígenas e intensificou o conflito agrário entre povos originários e proprietários de terras.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
Episódio 10: A invenção do Brasil
26minEste episódio discute a formação do Brasil enquanto unidade nacional, constituída a partir de uma síntese única de matrizes diversas e de um processo histórico marcado por conflitos sociais.O Brasil subverteu o projeto colonial para criar formas próprias de vida dos pontos genéticos, técnicos e simbólicos, mas o processo de criação da unidade nacional ocorreu de modo violento. Isto porque a história do país é marcada por motins, revoltas e guerras que seguiram ao longo da República, tornando o regime instável.O resultado é uma convivência baseada em problemas sociais, políticos e econômicos. Por outro lado, o cenário enriquece as experiências interpessoais e a manifestação da cultura.Direção: Isa Grinspum FerrazBrasil, 2000Classificação indicativa: Livre -
- FV 11 Mawaca: cantos da floresta
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Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP
Avaliação semestral de Etnomusicologia: estudo de texto sobre Agora somos todos (etno)musicólogos* de Nicholas Cook [Tradução de Pablo Sotuyo Blanco]. Ictus 07, pp.7-32. Disponível também em http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/132630/mod_resource/content/1/110-460-1-PB_Ictus-Cook.pdf
Prof. Marcos Câmara de Castro
NOME:
Número USP:
Responda segundo o artigo de Cook e, sempre que possível, utilize outros trechos do próprio artigo, justificando-os como argumento:
1) Por que a valorização do estudo da interpretação pode perturbar uma musicologia entendida principalmente como filologia musical?
2) Explique o que significa: “regenerado pelo uso social”; “ligação entre a compreensão e o julgamento de valor”; “histórias paralelas de músicas diferentes dentro das ‘mesmas’ culturas”; os múltiplos usos históricos da “mesma” música.
3) Por que o treinamento de graduação tanto para os musicólogos quanto para os etnomusicólogos deveria incluir o estudo etnográfico da música ocidental?
4) O que têm a aprender musicólogos e etnomusicólogos (no sentido tradicional dos termos) uns com os outros?
5) O que seria um “academicismo musical mais amplo”?
6) No que um “mundo de identidades culturais múltiplas e superpostas” perturba as noções de insider/outsider?
7) Por que as “estáveis distinções entre o insider e o outsider, o si próprio e o outro, o êmico e o ético” seriam resíduos do colonialismo?
8) Por que, ao estudar “Beethoven, os Beatles, ou a música balinesa”, “agora somos todos etnomusicólogos”?
9) Por que, hoje em dia, as denominações musicologia/etnomusicologia se reduziriam a uma questão de palavras?
10) No seu entender, o quê, de uma maneira geral, Cook está discutindo neste artigo?