A discussão sobre a necessidade de incentivos e subsídios à produção cultural evolui a partir dos anos 1960 e deu início à disciplina da Economia Cultural, a princípio voltada à aplicação da teoria microeconômica às atividades culturais. O termo Economia Criativa começou a ganhar destaque em 1994, com a publicação do relatório Creative Nation pelo governo australiano, seguido da criação do Creative Industries Task Force em 1997 no Reino Unido, que publicou uma primeira versão da proposta britânica das atividades econômicas pertencentes à Economia Criativa. Desde então, a Economia Criativa passou a ser vista como propulsora de dinamismo e começou a ser utilizada como estratégia de desenvolvimento econômico por cidades, estados e países ao redor do mundo. A partir dos anos 2000, houve uma convergência dos conceitos de inovação e indústrias criativas, especialmente na área de software.  O objetivo da disciplina é, apresentar conceitos de Economia da Cultura, Economia Criativa, Indústrias Culturais e Criativas, e discutir como eles podem apoiar a inovação e desenvolvimento tecnológico, para capacitar os participantes a conduzir projetos de pesquisa no assunto.