A disciplina tem como proposta o estudo da anatomia histórico-psicológica do fenômeno do autoritarismo e da dimensão psicológica das imagens do poder autoritário na História, através da análise da construção histórica das noções de “Estado-Espetáculo”, de “Astro-Político” e de “Sociedade-Plateia”, num período que abarca da emergência da política de massas e do desenvolvimento tecnológico dos novos meios de comunicação de massas no início do século XX ao crescimento de uma nova onda de autoritarismos e radicalismos, em escala mundial, no século XXI. A partir da discussão de casos históricos concretos, a disciplina visa compreender como os mais representativos líderes autoritários-carismáticos utilizaram diversificados meios de comunicação de massas, especialmente a imprensa, o rádio, o cinema, a televisão e as redes sociais, como poderosos instrumentos de propaganda política e de controle da opinião pública para empreender a persuasão psicológica do poder autoritário sobre diversificadas sociedades contemporâneas, visando a obtenção da legitimidade, do consenso e do consentimento das massas para a construção social dos seus regimes autoritários nos séculos XX e XXI.