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A descrição do caso está no arquivo.

PROJETO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Alguns tempos de preparo do processo produtivo do Furão

  • (ainda está faltando detalhes de algumas tarefas)

Fabricação de Biscoitos Diária 1 dia
   Preparação dos temperos 0,25 dias
      Comprar os temperos 60 mins
      Misturar os temperos 60 mins
   Preparação da massa de polvilho doce 0,25 dias
      Tarefa 1 60 mins
      Tarefa 2 60 mins
   Preparação da massa de polvilho azedo 0,25 dias
      Tarefa 1 60 mins
      Tarefa 2 60 mins
   Preparação do Forno 0,06 dias
      Cortar lenha 30 mins
      Acender o forno 30 mins
   Assar os Biscoitos 0,28 dias
      Pingar os Biscoitos 105 mins
      Assar os Biscoitos 135 mins
   Preparar os Rótulos 0,5 dias
      Imprimir 120 mins
      Colar nos saquinhos 120 mins
   Embalar 0,38 dias
      Ensacar 1 hr
      Pesar 1 hr
      Selar 1 hr
   Vender 0,5 dias
      Atender clientes 0,5 hrs
      Entregar 4 hrs



PROJETO CUSTOS


Problemas identificados

·        Custeio incompleto;

o   Wilson considera todos os custos (que realiza, não que deveria) mas não inclui todos no custeio, resultando em falta de caixa todo o tempo;

·        Falta de planejamento na aquisição/construção da máquina de “pingamento”;

o   O projeto foi sendo realizado aos poucos, sem planejamento, e o montante gasto até então chega perto do preço de uma máquina nova;

·        Custos de Depreciação desatualizados;

·        Não emite NFs para todas as operações;

 

Possíveis soluções teóricas

·        Reajuste da precificação a partir de todos os custos (que deveriam ser feitos), com o auxílio do Activity-Based Costing;

o   Caso a precificação não possa ser reajustada, apresentar quanto se deve ganhar em vendas para suprir a queda da margem de contribuição;

·        Replanejamento da aquisição/construção da máquina de “pingamento”;

o   Busca por crédito;

o   Estudo de viabilidade da construção;

o   Estudo de viabilidade da compra;

Cenários:

Considerando que o Sr. Wilson não possui intenções de enriquecimento com seu negócio, o ideal para entrega mínima dos projetos, é um cenário em que todas as operações são feitas de maneira legal (com emissão de NF e pagamento de impostos), o custeio inclui todos os custos necessários para a correta gestão do negócio, e que seja apresentadas soluções para os principais gargalos do negócio: como solucionar o gargalo da produção; propostas de crédito acessíveis ao Wilson para aquisição da máquina de “pingamento” e do forno; apresentação dos novos pontos de equilíbrio contábil e econômico, demonstrando quanto se é preciso ganhar em giro com a nova precificação (ou a velha caso o mercado não aceite mudanças).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quais informações são necessárias: quais vocês já possuem e quais faltam e precisam ser buscadas.

Custos Diretos

                  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gastos Gerais

 

 

 

 

Produção e Vendas de Jan/15 a Mar/15

 

Impostos:

·        Optante do Simples Nacional

o   5,80% do faturamento bruto

·        Substituição tributária

o   1,86% do valor de cada NF emitida

·        INSS

·        Taxa de localização (TLIF)

o   Valor fixado em 34,00 ao ano.

 

Fontes:

·        Contabilidade de Custos – Eliseu Martins

·        Finanças Corporativas de Curto Prazo – Alberto Matias

·        Pesquisa na Internet

·        Consulta com professores

 




PROJETO MERCADO, CANAIS E PREÇO DE VENDA

1.  

Diagnóstico e Soluções de Mercado

 

Visita: [editar]

 

Pela manhã do dia 11/05/2015 foi agendada a visita para a fábrica de biscoitos O Furão. Localizado no bairro “Campos Elíseos”, o Sr. Wilson, responsável pela empresa, foi bastante pontual e atencioso durante a entrevista. Posteriormente também tivemos diversos contatos por telefone para solicitarmos maiores informações e retirar dúvidas.

 

Perfil da empresa: [editar]

 

Os biscoitos O Furão atua em lojas de conveniências, padarias, lanchonetes e hospitais. Atualmente, em Ribeirão Preto, existem cerca de oito fábricas de biscoitos. Wilson considera seus principais concorrentes as seguintes marcas: Biscoito Tatinha, Biscoitos Ribeirão e Biscoitos Temperadinhos – foi citado que a marca Pullman estaria fabricando biscoitos de polvilho, mas feito uma pesquisa não foi constatada a comercialização desses produtos.

O sistema de vendas é feito pelo próprio produtor diretamente ao varejo. Ele considera que a utilização de revendedores não é viável – no momento – pois não teria capacidade de produção para conseguir atender a demanda. Por se tratar de um produto com lucro pequeno, o giro operacional teria que ser efetuado diversas vezes para gerar uma renda satisfatória ao revendedor e, atualmente, com o modelo de produção disponível, seria inviável.

Apesar da produtividade limitada, a qualidade superior de seus produtos é perceptível. O biscoito tradicional possui um crocância e sabor agradável. Durante a entrevista, várias vezes ele enfatizou a qualidade da matéria prima utilizada.

O fato dele mesmo realizar a entrega de seus produtos faz com que o cuidado na exposição nos pontos de vendas seja um ponto favorável, agregando questões relativas ao marketing.

Porém os mesmos fatores que proporcionam vantagens sobre os concorrentes acabam afetando os custos de operação. As entregas não são contabilizadas como gastos e os materiais acarretam em um preço de venda acima do mercado.

O custo unitário de um pacote de biscoito tradicional sai por R$0,91 (levando em conta mão de obra, água, energia, matéria prima e embalagem). A venda para o varejo sai por R$2,50 e do varejo para o consumidor final por R$4,00. A desvantagem está na quantidade, os pacotes do Furão são de 60g, enquanto seus concorrentes trabalham com pacotes de 100g.

A precificação foi um aspecto que chamou atenção, pois não foi identificado nenhum método ou critério para realiza-la. O preço era constante, variando somente a quantidade de biscoitos no pacote. As reduções ocorreram durante as duas crises do polvilho. Inicialmente o preço era praticado em pacotes de 120g, após a primeira crise do polvilho o preço continuou o mesmo, porém a embalagem reduziu para uma quantia de 100 g, já na segunda crise a redução resultou em uma nova embalagem de 60g.

Outro ponto problemático diz respeito a remuneração, pois não há um sistema de remuneração profissionalizado. O que ocorre é uma retirada de dinheiro na receita (cerca de R$3.500,00) para pagamento de despesas familiares, pessoais e profissionais. Deste modo, dificilmente saberemos com exatidão qual foi o lucro apurado no final de cada exercício.

Um problema relatado no que se refere a parte operacional envolve o desperdício de lenha que ocorre enquanto o processo de “pingamento” da massa do biscoito é executado.

 

Problemas identificados: [editar]

 

Conforme descrito no relatório acima, identificamos diversos gargalos no processo produtivo da empresa, além de informalidades que acabam prejudicando ou minimizando o desempenho da empresa de forma geral. No entanto, esse trabalho visa encontrar soluções para a área de mercado, o que nos leva a pensar de forma ampla e concisa, buscando soluções viáveis e que afetem as diversas áreas da empresa satisfatoriamente.

Sendo assim, no que se refere à área de mercado, identificamos alguns pontos que merecem maior reflexão, análise e ação. O primeiro ponto se refere às entregas. Como a entrega é realizada pelo próprio Sr. Wilson, que também é responsável pelo processo produtivo, fica claro que ele desempenha diversos papéis, o que prejudica o foco na atividade central. Entendemos a atividade central da empresa como produção de biscoitos e qualidade do produto. Dessa forma, devido à baixa produtividade atual e tamanho da empresa, não é viável que a entrega seja feita pela pessoa de maior responsabilidade na produção, pois o tempo gasto com essa atividade reduz a produção e aumenta os gargalos já citados anteriormente.

Outro ponto observado se refere à quantidade de produtos produzidos atualmente. O mix de produtos da empresa é composto por 15 itens que se diferenciam por sabores e tamanhos. Esses itens são produzidos sem uma demanda inicial prévia do mercado e interferem substancialmente na velocidade de produção, nas constantes mudanças de foco nas atividades e também no reconhecimento da marca, que por oferecer diversos sabores não cria uma referência. Além disso, a maioria dos produtos que estão em seu mix não possuem representatividade no mercado e contribuem com porcentagens muito pequenas de seu faturamento total.


Soluções de mercado:

 

1)      Sugerimos que o Sr. Wilson entregue a parte de vendas e entregas para um representante comercial, deixando-o apenas com a parte de produção no qual ele é especializado. Dessa forma, maximizamos o melhor de sua estrutura, deixando suas fragilidades sob responsabilidade de terceiros. Outra possibilidade para o mesmo problema é o uso de moto táxi para entregas rápidas. Fizemos um orçamento para a contratação de motoboys na realização das entregas. Sendo assim, verificamos em dois estabelecimentos de moto táxis se eles realizavam este tipo de serviço e como seria a cobrança sobre eles.

O primeiro moto táxi visitado foi “Moto Taxi New York” localizado na Avenida do Café, conversamos com um funcionário que explicou o sistema utilizado para esses casos – seria semelhante ao método adotado na entrega de marmitas.

O motoboy Carlos disse que nesses casos é cobrado um valor mínimo fixo mensal, no valor de R$50,00 que dá direito a 20 entregas. Caso durante o mês o Sr. Wilson precise de mais entregas, será cobrado uma taxa adicional de R$2,50 por entrega realizada. Caso não seja utilizada a quantia de 20 entregas mensais, o contratador ficará comprometido em pagar o valor de R$50,00 do mesmo jeito.

Em outro estabelecimento – “Moto Táxi Café”, também localizado na Avenida do Café – é oferecido o mesmo serviço, porém com um valor mais caro. É cobrado R$60,00 pelo pacote mensal de 20 entregas e um adicional de R$3,00 por corrida extra.

 

2)      A segunda sugestão diz respeito ao mix de produtos. Através do levantamento de vendas dos últimos três meses, que consta abaixo, e dos cálculos de % de receita para cada produto (seja biscoito ou bolacha) chegamos ao resultado que 5 dos seus principais produtos são responsáveis por mais de 60% de sua receita total. Sendo assim, nossa sugestão é que a empresa minimize seu portfólio, focando apenas nos produtos mais vendidos e consequentemente, ao diminuir a quantidade de produtos trabalhados poderá maximizar sua produtividade.

Os produtos sugeridos para trabalho serão: Biscoito Tradicional 60g, Biscoito Tradicional 80g, Biscoito Caseiro 80g, Biscoitos 40g e Mantecal 100g.

 

Produtos

3)      A produção para pessoas físicas também é um limitador de seu tempo de produção, apesar de dar uma margem maior, não tem volume suficiente. Sendo assim, nossa sugestão é que ele pare de produzir para pessoas e se volte apenas para a produção especializada de biscoitos com larga escala de produção.

 

4)      Após um retorno econômico das ações acima, sugerimos um investimento em melhoria do valor de entrega do produto, mais especificamente através de sua embalagem, transmitindo seu caráter artesanal, mas com maior presença, reforçando sua marca e conquistando clientes mais preocupados com a qualidade dos produtos consumidos.

 

 

 



PROJETO CAPTAÇÃO DE RECURSOS



1.     Introdução

O projeto em questão visa aumentar as arrecadações da empresa Furão com foco específico em captação de recursos. A empresa se encontra em dificuldades financeiras há mais de uma década e a partir de uma simples descrição da empresa pelo proprietário e uma análise rápida do mercado podemos verificar falhas na administração e na condução da área financeira da empresa.

A empresa possui um baixo rendimento e apresenta uma dificuldade enorme em encontrar possíveis fontes de financiamento. Além disso, toda a sua produção é manual, ou seja, mesmo que o trabalho seja full-time ela ainda é baixa. Isso cria um gargalo gigantesco, pois trava as vendas da empresa impondo um teto muito baixo.

A gestão da empresa é feita apenas por familiares, e nenhum deles possui formação administrativa, o que acaba sendo um problema, pois mesmo que eles saibam como fazer os biscoitos não tem capacidades de gestão (matéria prima, produção, financeiro, vendas, etc.). Além disso, todas as vendas da empresa estão sob responsabilidade da filha do dono, que de acordo com a descrição do próprio, não possui formação nem experiência na área.

2.     Problemas identificados

Os problemas centrais do projeto são as baixas vendas de biscoito por parte da empresa, custeio incompleto, falta de planejamento na aquisição/construção da máquina que produz os biscoitos, custos de depreciação desatualizados e a empresa não emite notas fiscais para todas as operações. Os motivos para esse problema são muitos, entre eles estão, a dificuldade de conseguir empréstimos, a falta de experiência da responsável pela área, o fato da produção ser manual e demorada, a venda concentrada para apenas alguns compradores fiéis e os elevados preços. Os entraves causados pela área de vendas acabam prejudicando drasticamente as outras áreas da empresa, principalmente a financeira. Como as vendas continuam baixas as dificuldades financeiras aumentam.

A demanda pelo produto é relativamente constante, com um crescimento letárgico, quando não até mesmo um decréscimo pela mudança de tendências. Por mais que o dono da empresa diga que o seu biscoito “é o melhor no mercado” esse não é um fato percebido pelo comprador comum, além disso, o mercado é inundado das mais diversas marcas de biscoito de polvilho, tendo desde empresas tão pequenas quanto o Furão até grandes marcas que também produzem o alimento.

Por ter um mercado tão saturado de concorrentes a grande guerra que é travada não é em marca e sim em preço. Ter representatividade no maior número de pontos de vendas possível é crucial para o sucesso da empresa, pois faz com que mais compradores tenham contato com a marca, mesmo sem querer. Além disso, o biscoito de polvilho é um produto de alto giro, mas com diversos substitutos.

3.     Possíveis soluções teóricas

            A captação de recursos financeiros é uma fase crucial na busca pela viabilização econômico-financeira de uma empresa que se encontra em dificuldades. Para obter recursos, a empresa deve apresentar uma significativa atratividade aos agentes de financiamento. Nessa perspectiva, destacam-se as seguintes modalidades de captação de recurso: Financiamento Bancário trata-se de um modelo tradicional de captação de recurso por meio de instituições financeiras tanto públicas quanto privadas. Nessa modalidade, é possível ter acesso a juros subsidiados por meio das instituições públicas, no entanto, sua principal característica é a existência da necessidade de pagamento de juros acrescidos à devolução do principal captado.

           Já a modalidade de Subvenção Econômica consiste no apoio financeiro por meio da aplicação de recursos públicos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) diretamente nas empresas, visando compartilhar com elas os custos e riscos inerentes ao negócio.

           Capital semente (seed capital), Venture Capital Private Equity são modalidades de investimento que visam promover o crescimento de uma empresa para que, em um momento futuro, os investidores vendam sua participação, realizando ganhos significativos. Nessas modalidades, os investidores atuam como financiadores e, além do aporte financeiro, eles ajudam os empreendedores na profissionalização da gestão da empresa. Um ponto em comum nessas modalidades é que os investidores preferem empresas inovadoras com elevado potencial de crescimento e retorno futuro.

           No Capital Semente, o investimento é realizado na fase inicial da empresa, em alguns casos, quando ainda são ideias ou projetos no papel, com o objetivo de ajudar os empreendedores nos primeiros passos do negócio.

           No Venture Capital, o investimento é destinado a empresas de pequeno e médio porte que já estão estabelecidas no mercado e que apresentam grande potencial de crescimento. O principal objetivo é financiar as primeiras expansões do negócio.

           Já no caso do Private Equity, o investimento destina-se às empresas já consolidadas no mercado e que apresentam elevado faturamento. Nesse tipo de investimento, o empreendedor vende uma participação acionária de sua empresa em troca de apoio à gestão estratégica do negócio, governança corporativa, além do próprio capital. O principal objetivo é proporcionar um impulso financeiro à empresa para que ela prepare-se para a abertura de capital na bolsa de valores.

           Fica claro que as formas tradicionais de captação de recursos não são viáveis para o caso estudado em decorrência dos problemas financeiros já enfrentados e das restrições financeiras que possui. Também pesa o fato de a empresa ser de pequeno porte, fato que já elimina a maioria das possibilidades e o cenário econômico adverso, que torna as políticas de financiamento dos bancos cada vez mais restritivas.

           Uma solução que se torna viável, dado o porte da empresa e o cenário vigente é o crowdfunding, que foge às regras tradicionais de captação e pode obter resultados satisfatórios.

4.     Cenário Possível

O financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, pequenos negócios e start-upscampanhas políticas, iniciativas de software livrefilantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros.

É usual que seja estipulada uma meta de arrecadação que deve ser atingida para que o projeto seja viabilizado. Caso os recursos arrecadados sejam inferiores à meta, o projeto não é financiado e o montante arrecadado volta para os doadores. Um aspecto comum a iniciativas de crowdfunding é a concessão de recompensas aos financiadores, em escala proporcional à grandeza do incentivo concedido. As recompensas estão de certa forma associadas ao objetivo final, mas isso não é necessariamente uma obrigação.

No caso dos Biscoitos Furão o projeto será realizado nas seguintes etapas descritas abaixo:

1)      Tipos de captação e plataformas disponíveis

No caso do furão propões trabalhar com uma captação pontual. Este tipo de captação trabalha campanhas com prazos determinados. No lançamento, já está claro o tempo que o projeto e/ou a organização terá para conseguir levantar aquele montante de recurso determinado. Aqui, trabalha-se no esquema de “tudo ou nada”: se a campanha conseguir arrecadar o valor total, leva o dinheiro para casa. Se não conseguir, não leva nada e o dinheiro é devolvido aos apoiadores.

Como o furão é uma empresa privada com fins lucrativos, propõe-se trabalhar com plataformas de crowdfunding que aceite todos os tipos de projetos, como a Kickante (http://www.kickante.com.br/).

Optou-se pela Kickante, pois ela oferece uma modalidade flexível e sua taxa cobrada pelos serviços é clara e simples como pode ser observado no quadro abaixo.

O próximo passo é levantar corretamente o valor necessário para resolver o problema do furão com a compra do forno.

Quanto de dinheiro iremos precisar para o projeto? (levantar todos os custos detalhadamente).

 

 

2)      Construindo a história

Para que o público possa realizar suas doações e colaborar com os seus objetivos, as pessoas precisam enxergar valor naquilo que você está propondo. Por que isso é importante? Qual a as proposta de engajamento com os colaboradores?

Por isso, o primeiro passo para lançar uma campanha de financiamento coletivo é criar uma narrativa para o projeto dos Biscoitos Furão compartilhando o seu ponto de vista sobre a mudança que você quer empreender ou na qual você já trabalha e quer potencializar. O objetivo é deixar claro aquilo em que você e/ou sua organização acreditam.

Por isso no caso do Furão deve-se focar na história da empresa e sua tradição, como por exemplo, a marca ter sido a primeira da cidade a utilizar pacotinhos para vender os biscoitos. O ideal seria tentar mostrar o vinculo da história da marca com o da cidade para passar uma imagem de produto local forte e posiciona-la como referência para a cidade.

Portanto o passo aqui seria escrever a história contada pelo empreendedor e como a marca é importante para si, sua família e a cidade de Ribeirão Preto.

A partir dessa história deve-se identificar 3 pontos:

·         O que está de errado? – o que aconteceu para que a empresa chega-se a essa situação?

·         Quais são as pessoas afetadas por isso? Além de abordar a família do empreendedor seria interessante mostrar que a cidade também perdeu com o declínio da marca, pois era parte de sua história que foi esquecida.

·         Qual é nossa proposta para mudança?  Descrever que resgatar a empresa é importante para resgatar parte da história da cidade e por isso precisa de x reais para poder comprar equipamentos e aumentar a produção.

 

 

3)      Criando a campanha

Para a campanha de crowdfunding do Furão precisamos criar materiais relevantes que cativem e engajam as pessoas a doarem. Esses materiais serão criados na forma de:

·         Vídeo:

- Duração: 2 a 3 minutos

- Apresentar membros do projeto. Fica mais crível e convidativo

- Demonstrar a importância e paixão genuína pelo projeto evidenciando os impactos positivos para ele caso o projeto se concretize

O roteiro do vídeo deverá ser o seguinte:

- Apresentação do empreendedor e o que ele espera realizar, problematizar e deixar claro o qual a proposta de engajamento do projeto

- Dizer como e quando ele será realizado

- Cite quem está envolvido no projeto

- Fale sobre a mecânica do tudo ou nada. Se o projeto chegar aos 100% ele é realizado e os apoiadores ganham as recompensas. Caso ao contrário o dinheiro volta para as mãos dos doadores

- Apresente ao menos uma das recompensas do projeto como exemplo

- Faça a chamada à ação, convide as pessoas a contribuírem com o seu projeto.

·         Imagens reais dele trabalhando e históricas sobre a marca

·         Elaborar um texto de uma página contando sobre o projeto

·         Criar um Blog e página no facebook para cotar a história de maneira mais detalhada e promover conteúdo.

·         Frase resumo do projeto expressando a síntese do que se trata a ideia

·         Título do projeto

·         Valor mínimo: Detalhar de maneira objetivo todos os custos da campanha, do investimento e das recompensas

4)      Definir Recompensa

Seria interessante propor uma recompensa simbólica para o doador como a formatação de um papel impresso onde represente de maneira simbólica que ele é um acionista da empresa e possui uma certa porcentagem do negócio e outra recompensa geral, onde caso o valor total for atingido a empresa ira doar parte de sua produção para escolas da rede municipal ou eventos municipais ou distribuir em comunidades carentes/creches ou orfanatos

Definir níveis de doação como categorias:

Ouro: ganha certificado e tem a oportunidade de vivenciar um dia de produção  e participar da doação

Prata: Certificado e um kit com todos os tipos de biscoitos e produtos da empresa

Bronze: Certificado e carta de agradecimento.

5)      Engajando o público

Como possuímos uma rede formada pelos alunos da FEA que estão participando da disciplina o ideal seria realizar uma campanha viral compartilhando os matérias divulgados no facebook e blog e o link para doação

Relacionamento através de e-mail marketing e procurar empresas parceiras para apoiarem a idéia.

6)      Criar e cultivar comunidade

Aproveitar a situação para fortalecer a presença da marca através de comunidades e página no facebook e lista de e-mails

7)      Plano de divulgação nas redes sociais

1. Antes de começar, reúna todos responsáveis pelo projeto para a campanha. Quando todos se mobilizam para divulgar o projeto as redes se multiplicam e as chances também.Faça uma reunião, divulgue essas dicas e trabalhem juntos nessa! Se puder, crie uma gincana interna de meta de apoiadores por pessoa.

2. A campanha começa antes de o projeto ser publicado. Ative a rede! Avise o que vem por aí! Isso cria uma atmosfera positiva e curiosidade para o momento da publicação!

3. Os colaboradores se sentem mais motivados a contribuir quando sentem que já existem outros colaboradores apoiando. Por isso, antes de divulgar para desconhecidos, busque contribuições de pessoas mais próximas para tirar o projeto do zero. “Restaurante vazio não atrai cliente”

4. Os projetos que ultrapassam 30% tem 90% de serem bem sucedidos! Por isso, não pense que a meta está longe. Pense que a meta mais difícil é romper a barreira dos 30%do total!

5. Use as redes sociais: Facebook, Twitter, Whats app. Elas são fundamentais para ativar sua rede direta. Aqui vão algumas dicas para você usar bem as redes sociais sem virar um chato virtual:

·         Envie uma mensagem 2x ou 3x por semana. Uma única mensagem não chega a todos da sua rede! Nem sempre todos estarão lá quando você enviar e as ferramentas não divulgam seu post para toda sua lista. Estima-se que uma mensagem é vista por aproximadamente 10 a 20% da sua rede.

·         Tente usar mensagens diferentes para não ser repetitivo. Aborde diferentes características do projeto, fale das diferentes recompensas, faça gancho com outros assuntos que estão bombando etc.

·         Tente sempre convidar as pessoas para participar e contribuir. Apenas compartilhar e usar mensagens muito genéricas como “Vamos juntos” ou “Divulgue” não é tão persuasivo.

·         Sempre inclua o link para as pessoas doarem nos posts.

5.     Quais informações são necessárias: quais vocês já possuem e quais faltam e precisam ser buscadas.

Para a elaboração do projeto será necessário obter com o responsável da empresa o valor necessário para as benfeitorias, pagamento de dívidas e investimentos a serem realizados. Também são necessárias informações como orçamento, dados completos da empresa, destinação detalhada dos recursos, alinhamento com o tipo de crowdfunding escolhido, prazos pré-estabelecidos para implementação da captação e a disponibilidade do gestor para dedicar-se ao processo de obtenção de dados e montagem do projeto.

As informações acima já são de conhecimento dos grupos e só serão compiladas após a apresentação dos relatórios, portanto os outros trabalhos serão uma importante fonte de dados no qual o processo de captação irá se basear e principalmente para que todo o processo tenha sucesso. No decorrer do processo podem surgir novas informações pertinentes que serão acrescentadas através de avaliações periódicas e feedback ao gestor.

6.     Em quais fontes serão buscadas essas outras informações: primárias e secundárias.

As fontes primárias de obtenção de informações serão compostas de livros, artigos, revistas, teses e outros periódicos que possam contribuir para a elaboração do projeto e principalmente para o entendimento deste pelo gestor da empresa. A bibliografia da matéria estudada oferece condições para obtenção de fontes primárias condizentes com o problema proposto e que podem contribuir para o projeto com mais facilidade.

As fontes secundárias envolvem sites sobre crowdfunding, cartilhas de formulação de projetos, informações de ONGs especializadas em tais projetos e também informações em geral que sejam derivadas de fontes primárias confiáveis.


1- Problemas identificados

Custeio incompleto;

Wilson considera todos os custos (que realiza, não que deveria) mas não inclui todos no custeio, resultando em falta de caixa todo o tempo;

Falta de planejamento na aquisição/construção da máquina de “pingamento”;

O projeto foi sendo realizado aos poucos, sem planejamento, e o montante gasto até então chega perto do preço de uma máquina nova;

Custos de Depreciação desatualizados;

Não emite NFs para todas as operações;

 

2- Possíveis soluções teóricas

Reajuste da precificação a partir de todos os custos (que deveriam ser feitos), com o auxílio do Activity-Based Costing;

Caso a precificação não possa ser reajustada, apresentar quanto se deve ganhar em vendas para suprir a queda da margem de contribuição;

Replanejamento da aquisição/construção da máquina de “pingamento”;

Busca por crédito;

Estudo de viabilidade da construção;

Estudo de viabilidade da compra;

3- Cenários:


Considerando que o Sr. Wilson não possui intenções de enriquecimento com seu negócio, o ideal para entrega mínima dos projetos, é um cenário em que todas as operações são feitas de maneira legal (com emissão de NF e pagamento de impostos), o custeio inclui todos os custos necessários para a correta gestão do negócio, e que seja apresentadas soluções para os principais gargalos do negócio: como solucionar o gargalo da produção; propostas de crédito acessíveis ao Wilson para aquisição da máquina de “pingamento” e do forno; apresentação dos novos pontos de equilíbrio contábil e econômico, demonstrando quanto se é preciso ganhar em giro com a nova precificação (ou a velha caso o mercado não aceite mudanças).

4- Quais informações são necessárias: quais vocês já possuem e quais faltam e precisam ser buscadas.

Custos Diretos

Gastos Gerais

Produção e Vendas de Jan/15 a Mar/15

*Vide anexo

 Impostos:

·         Optante do Simples Nacional

o   5,80% do faturamento bruto

·         Substituição tributária

o   1,86% do valor de cada NF emitida

·         INSS

·         Taxa de localização (TLIF)

o   Valor fixado em 34,00 ao ano.

5- 

Fontes:

·         Contabilidade de Custos – Eliseu Martins

·         Finanças Corporativas de Curto Prazo – Alberto Matias

·         Pesquisa na Internet

·         Consulta com professores


O

Pes


PROJETO GESTÃO DE ESTOQUE E COMPRAS

MATERIA PRIMA Compra em kg Frequencia Valor Uso 
Polvilho Azedo 125 kgs 10 dias 300 reais 10 dias
Polvilho doce 25 kgs 10 dias 60 reais 10 dias
gordura vegetal hidrogenada 24 kgs 10 dias 130 reais 10 dias
composto lácteo 25 kgs 70 dias 220 reais 70 dias
ovos 10 duzias 7 dias 36 reais 7 dias
sal 30 kgs 6 meses 19 reais 6 meses
água água filtrada, custo 0, 20l/dia      
gema 2 kgs 7 dias 25 reais 7 dias
ovos integrais 4 duzias 7 dias 20 reais 7 dias
farinha de trigo 5 kgs 7 dias 11,90 reais 7 dias
tempero 1 kg 2 meses 120 reais 2 meses
queijo (3,6Kg) 600 g 7 dias 7 reais 7 dias
parmesao 600 g 7 dias 14 reais 7 dias
chocolate (4,2Kg) 1 kg 2 meses 18 reais 2 meses
margarina 15 kgs 30 dias 60 reais 30 dias
etiqueta 5 mil 2 meses 145 reais 2 meses
embalagem 15 kgs 5 meses 1100 reais 5 meses
fermento em pó 2 kgs 6 meses 19 reais 6 meses
goiabada 19,2 kgs 1 mês 59 reais 1 mês
leite de coco 500 ml 14 dias 4 reais 14 dias
coco ralado 1 kg 1 mês 17 reais 1 mês
lenha x 1 mês 60 reais 1 mês


Demonstração do valor de cada MP no estoque


PROJETO DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS E DIMENSIONAMENTO CAPITAL DE GIRO



PROJETO FLUXO DE CAIXA

1          FORMULAÇÃO DO PROBLEMA [editar]

1.1           IDENTIFICAÇÃO

Durante a apresentação de sua trajetória e da história da fábrica de biscoitos realizada para os alunos da FEA-RP, o Sr. Wilson explicitou diversos problemas relacionados à gestão estratégica, operacional e financeira da empresa.

O presente trabalho tem por objetivo criar uma ferramenta a fim de auxiliar na gestão do caixa da empresa, para então solucionar um problema de gestão e que irá influenciar no financeiro.

1.2           COLETA DE INFORMAÇÕES

Em reunião com o Sr. Wilson na fábrica de biscoitos, foi apresentada como é feita a gestão do caixa da empresa:

Praticamente toda a movimentação financeira da empresa é feita em dinheiro; exceção aos seus dois principais e maiores clientes, “Panificadora A Moderna” e “Cenourão”, que fazem o pagamento por meio de duplicata.

Diariamente, normalmente no final do dia, todas as entradas e saídas de recursos da empresa são anotadas em um bloco de papel impresso especificamente para esta finalidade, identificando-se a data dos lançamentos, em que as entradas são divididas em “Vendas Fábrica” e “Vendas Portaria” e as saídas são separadas em “Matéria Prima”, “Embalagens”, “Desp. Água e Luz”, “Despesas Automóvel”, “Despesas Impostos”, “Despesas Aluguel IPTU”, “Despesas Outras”, “Pró-Labore” e “Colaboradores”. Abaixo pode-se observar exatamente o recurso utilizado para as anotações:

O Sr. Wilson informou que todas as receitas e despesas se enquadram em um desses planos de contas.

Além disso, é feito à parte, no mesmo modelo de anotações acima, as entradas e saídas de recursos relacionados às receitas e despesas pessoais da família.

Ao final do mês, o Sr. Wilson reúne todas essas anotações diárias, soma manualmente os valores respeitando as divisões de entradas e saídas e transcreve em outro relatório a fim de mensurar de certa forma o resultado da empresa.

2          ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL [editar]

A forma como é gerido o caixa da empresa, apresentada pelo Sr. Wilson, apresenta uma potencial capacidade de melhorias. Atualmente, a gestão operacional do caixa é extremamente manual, não apresenta a situação em tempo real, bem como as projeções futuras, toma tempo do Sr. Wilson, que precisa se dedicar a todas as ouras atividades do negócio, e pouco colabora para as decisões de, por exemplo, prazo de pagamento que pode conceder aos seus clientes, prazo para pagamento de seus fornecedores, entre outros.

Inicialmente, apesar de ter clareza em relação à importância em organizar as entradas e saídas em planos de contas e separar as receitas e despesas da empresa das receitas e despesas pessoais, o recurso, o dinheiro em si, se mistura nessas movimentações de pagamentos e recebimentos. Não existe o caixa da empresa e o caixa pessoal.

Outro ponto que devemos destacar é que, apesar de saber quanto está faturando e quanto está gastando por mês, inclusive separando as despesas de acordo com suas destinações e, desta forma, podendo até analisar aonde pode aumentar suas receitas e aonde pode diminuir suas despesas, não existe atualmente a possibilidade de visualizar facilmente as receitas e despesas previstas no curto prazo, uma vez que a consolidação das informações é realizada uma vez por mês, no final do período, e trata-se de algo já passado e não que virá a ocorrer, o que impacta negativamente no caixa da empresa, gerando problemas principalmente no curto prazo.

3          ALTERNATIVA PROPOSTA [editar]

Apresentada como é feita a gestão operacional do caixa do “O Furão”, a proposta é elaborar e desenvolver uma ferramenta de controle e gestão utilizando o software Microsoft Office Excel que otimize este processo, tornando-o mais simples e eficaz, possibilitando um acompanhamento do caixa da empresa em tempo real, auxiliando as decisões que envolvam o caixa, sobretudo no curto prazo, e consolidando os resultados mensais automaticamente.

Mesmo o Sr. Wilson tendo dito que todas as entradas e saídas se enquadram em algum dos planos de contas no modelo utilizado atualmente, serão criadas algumas novas divisões para melhor organizar esses lançamentos.

PROJETO DE CRÉDITO E COBRANÇA 

Problemas identificados e informações já adquiridas

 

De acordo com as informações cedidas pelo gestor ao ser questionado a cerca de como era sua política de crédito e a realização de cobrança, os problemas que puderam ser identificados foram os seguintes:

O Senhor Wilson possui, hoje, 50 clientes e  realiza dois tipos de vendas: à vista e a prazo. Para pessoas físicas, a venda é realizada somente à vista, portanto, esse tipo de pessoa não será considerada em nossa abordagem pois políticas de crédito e cobrança têm em sua base, a venda a prazo.

Desse modo, as vendas a prazo são realizadas para Pessoas Jurídicas, seus principais clientes são: 2 Cenourão (10 dias no boleto), Panificadora Moderna (prazo de 10 dias, porém vem apresentando problemas no pagamento, chegando a 20 dias), Laticínios Coral (pagamento imediato) e hospitais. Para o Sr. Wilson, levar o produto ao cliente em determinada semana e voltar para receber uma semana depois não se constitui venda a prazo. Porém, trata-se de uma venda a prazo pois ele não recebe o pagamento no momento da entrega do produto. Essas diferenças de prazos concedidos e atrasos no pagamento levam o gestor a apresentar problemas de capital de giro (Necessário buscar informações de Ciclo Financeiro, de Caixa e Operacional).

Em relação ao padrão, o Sr. Wilson não utiliza critérios mínimos para conceder crédito à um novo cliente pessoa jurídica. Deve-se considerar, neste ponto, que ele está em seu limite de produção devido à falta de máquinas e mão de obra. Desse modo, por meio da entrevista, ficou evidente que ele não busca por novos clientes aos quais ele tenha que fornecer uma quantidade muito grande de biscoitos no momento. Porém, ao ser questionado se, com a criação por completo da máquina de pingar o biscoito, ele pretendia expandir suas vendas, respondeu que sim. Ao mesmo tempo, frisou que o seu foco não são grandes supermercados (pois nesses lugares é necessário pagar pelo ponto de venda) nem revendedores (pois esse trabalho é feito por ele) mas sim, padarias (pois em Ribeirão existem mais de 400 padarias padarias e ele atende apenas 4) e lojas de conveniência. Assim, foi detectado que, para esses novos clientes que o Sr. Wilson virá conceder crédito, faz-se necessário o uso de um padrão para realizar ou não a concessão.

No que diz respeito aos prazos, o Sr. Wilson concede um prazo diferente a cada cliente, conforme suas necessidades. Ou seja, não há a determinação de um prazo fixo para pagamento que vise atender suas próprias necessidades de capital de giro. Neste ponto, é importante destacar que a Panificadora Moderna vem apresentando atrasos no pagamento.

Conforme abordado por outro grupo em sala de aula, os valores que o Sr. Wilson trabalha são: De fabricante para varejo, R$ 2,50 e R$ 2,00, 80 e 60 gramas respectivamente; Do varejo para o consumidor R$ 4,00 e R$ 3,75, 80 e 60 gramas respectivamente; Venda direta para o consumidor (venda à vista) R$ 3,00 e R$ 2,50, 80 e 60 gramas respectivamente. Segundo ele, não há fornecimento de desconto para vendas à vista nem para estimular pagamento em prazo antecipado. Argumentou que o preço já está abaixo dos outros biscoitos que ele considera seus concorrentes. Ainda de acordo com o que foi apresentado por esse outro grupo, os concorrentes do Sr. Wilson são: Biscoitos Tatinha, Biscoitos Temperadinho, Biscoitos Pullman, Biscoitos Ribeirão. Faz-se necessário analisar quais os preços de venda desses concorrentes e os custos do Furão para viabilizar a concessão ou não de desconto.

Por fim, foi dito que ele não realiza nenhum tipo de cobrança quando o cliente atrasa o pagamento por medo de perdê-lo. Segundo ele, o único cliente que veio apresentando problemas no pagamento (Panificadora Moderna) é um grande consumidor de biscoitos e ele não realiza cobrança pois como se trata de uma empresa familiar, caso eles não gostem da reclamação, vão parar de adquirir produtos. Sendo assim, ele não cobra atrasos de seus clientes, e sempre confia que estes vão pagar quando puderem, nem mesmo cobrando taxas de juros ou atrasos. Prejudicando, mais uma vez, seu capital de giro.

 

Possíveis Soluções Teóricas

 

A teoria que será utilizada na resolução dos problemas apresentados no tópico 1, é a teoria apresentada por Matias (2006) de Gestão de Crédito e Cobrança baseada na definições de Assaf Neto e Tibúrcio (2002).

Segundo Matias (2006) a empresa ao conceder crédito a seus clientes, deverá  primeiro estabelecer procedimentos para a concessão de crédito, para posteriormente monitorar e controlar a carteira de recebíveis e por fim realizar os esforços de cobrança. O fato do Sr Wilson não estabelecer uma política de crédito e realização de cobrança, demonstra essa falha de ineficiência. Conforme citado anteriormente, definir um padrão seria a primeira etapa para definir a política de crédito. Assaf Neto e Tibúrcio (2002, apud MATIAS, 2006, p. 116) definem padrão como uma relação com os critérios mínimos para a concessão de crédito a determinado cliente. Os critérios podem ser rígidos ou não, quanto mais rígidos, menores serão os riscos de inadimplência e insolvência, porém menores serão  os volumes de venda.

Também segundo o autor, o prazo está relacionado ao tempo de recebimento. Quanto maior o prazo, maior a probabilidade de não recebimento. Deve ser considerado, nesse momento, o prazo que o Sr. Wilson tem para pagar seus fornecedores.

    Ainda segundo o autor, o terceiro elemento da política de crédito, é o desconto.  O desconto para a venda à vista ou adiantamento de pagamento, incentiva, muitas vezes, os clientes a optarem por esta forma de pagamento fazendo com que a empresa adiante recebimentos, contribuindo para a diminuição da sua necessidade de capital de giro. 

O último elemento da política de crédito é a cobrança. Segundo Matias (2006), para o período pós-concessão do crédito, é importante que as organizações definam políticas claras de cobrança, para que todo o processo seja eficiente e eficaz. Para o autor, existem cinco tipos de clientes classificados de acordo com seu comportamento de pagamento: pagamento antecipado, pagamento na data do vencimento, pagamento com atraso, pagamento com renegociação, não pagamento. No que diz respeito ao comportamento de pagamento há três grupos distintos segundo o autor: adimplentes - clientes que pagam antecipadamente ou em dia - inadimplentes - pagam com atraso de até 30 dias -insolventes - estão em fase de renegociação ou não pagaram. Sendo assim, os clientes inadimplentes e insolventes são clientes da mesma forma. Matias afirma que o cliente inadimplente é normalmente o cliente com maior valor médio de compra. Portanto, conforme explica o autor,  ações inadequadas de cobrança sobre esse cliente poderão implicar em retração de venda e de resultados.

 

Cenários

 

     Matias (2006) afirma que na política de crédito e cobrança, há dois cenários a serem analisados, conforme já foi apresentado na teoria do tópico acima:

 

1.      Política de Crédito Restritiva

 

       Padrão de crédito restrito, menor volume de vendas, menores despesas de crédito e menores investimentos em valores a receber.

       Prazo pequeno, menor volume de vendas, menos despesas de crédito e menos investimentos em valores a receber.

       Descontos financeiros pequenos, menor volume de vendas, maior despesas de crédito e maior investimento em valores a receber

       Cobrança rígida, menor volume de vendas, menores despesas de crédito e menor investimento em valores a receber

 

Levando em conta a situação do Sr. Wilson, e em um cenário com uma política de crédito restritiva, podemos perceber que ao adotar um padrão de crédito restrito, o Sr. Wilson não encontraria muita dificuldade, visto que O Furão já trabalha com um menor volume de vendas, já possui despesas menores de créditos, e o Sr. Wilson costuma vender em grande parte a vista e quando há pagamento à prazo, não chega a parcelar o valor total da compra. No entanto, no que diz respeito ao prazo praticado, ao diminuí-lo o propritário enfrentaria maiores dificuldades, visto que o mesmo não define previamente um prazo ao vender para seus clientes. Os descontos financeiros e a cobrança, são outros dois itens que não são praticados pelo proprietário. Ao fornecer descontos financeiros pequenos, o Sr Wilson estará dando um incentivo para que os pagamentos sejam efetuados no dia combinado, sem mudar muito seu faturamento. E ao cobrar esses clientes de menor volume de forma mais rígida, terá mais garantia que irá receber por esses pequenos valores vendidos. Esse cenário é indicado para a maior parte das vendas do Sr Wilson, visto que em sua grande parte são em um volume menor de vendas.

 

2.      Política de Crédito Frouxa

 

       Padrão de crédito frouxo, maior volume de vendas, maiores despesas de crédito, maiores investimentos em valores a receber

       Prazo de crédito amplo, maior volume de vendas, maior despesas de crédito, maior investimentos em valores a receber

       Descontos financeiros grande, maior volume de vendas, menor despesas de crédito, maior investimentos em valores a receber

       Cobrança liberal, maior volume de vendas, maior despesas de crédito e maior investimento em valores a receber

 

            Com uma política de crédito frouxa é possível ceder prazos de créditos maiores, conceder maiores descontos financeiros e uma cobrança mais liberal em cenários que se deseja maior volume de vendas. Apesar do Sr. Wilson não utilizar nenhum tipo de política de crédito e cobrança, a frouxa é a que mais se assemelha ao modo como ele lida com os seus maiores clientes

 

Fontes e informações que ainda precisam ser buscadas

 

Analisar, juntamente com os trabalhos dos outros grupos, por meio dos ciclos (operacional, de caixa, financeiro), qual o prazo ideal para concessão de suas vendas a prazos a fim de não prejudicar seu capital de giro.

Além disso, juntamente com o projeto de custos e análise dos seus concorrentes, verificar a possibilidade de concessão de desconto e qual a melhor forma e valor desse desconto.

Por fim, buscar alternativas de cobrança que, ao mesmo tempo que seja benéfica ao giro da empresa, passe segurança para o gestor no que diz respeito à satisfação dos seus clientes.

Referências Bibliográficas

MATIAS, A.B. Finanças Corporativas de Curto Prazo: A gestão do Valor do Capital de Giro, Editora Atlas, 2006.


PROJETO DEMONSTRATIVOS E INDICADORES

 

Através da Metodologia de Balanço perguntado pudemos extrair informações na empresa suficientes para a elaboração do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados do Exercício, bem como para o cálculo de indicadores:

 

Balanço Patrimonial - O Furão

1.

Ativo

 R$ 18.050,00

2

Passivo

 R$ 77.422,00

1.1

Ativo Circulante

 R$ 1.050,00

 2.1.

Passivo circulante

 R$ 9.238,00

1.1.1.

Caixa

 R$ -  

 2.1.1.

Fornecedores

 R$ 720,00

1.1.2.

Bancos

 R$ -  

 2.1.2.

Empréstimos à pagar

 R$ 4.618,00

1.1.3

Estoques

 R$ 500,00

 2.1.3.

Aluguel

 R$ 400,00

1.1.4.

Contas à receber

 R$ 550,00

 2.1.4.

Pró-labore

 R$ 3.500,00

 

 

 

 2.1.5.

 

 

 

 

 

 2.1.6.

 

 

 

 

 

 2.1.7.

 

 

 

 

 

 2.1.8.

 

 

 

 

 

 2.1.9.

 

 

 

 

 

 

 

 2.1.10.

 

 

 

 

 

 

 

 2.1.11.

 

 

 

 

 

 2.1.12.

 

 

 

 

 

 

 

 

1.2

Ativo não circulante

 R$ 17.000,00

 2.2.

 

 R$ 1.498,00

1.2.1

Máquinas e Equipamentos

 R$ 17.000,00

 2.2.1.

Emprestimos de LP

 R$ 1.498,00

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 2.3.

Patrimônio Líquido

 R$ 66.686,00

 

 

 

 2.3.1

Capital Social

 R$ 37.000,00

 

 

 

 2.3.2.

Lucros e Prejuízos Acumulados

 R$ 29.686,00

 

DRE

Receita bruta

 R$ 77.184,40

Imposto sobre venda

 R$ 1.440,00

(=)Receita Liquida

 R$ 75.744,40

CPV

 R$ 21.060,00

(=)Lucro Bruto

 R$ 54.684,40

Código de Barras e Nota Fiscal Eletrônica

 R$ 1.760,00

despesa com aluguel

 R$ 4.800,00

Pró-labore

 R$ 42.000,00

Água, Luz, Telefone, Manutenção e Gás

 R$ 4.728,00

Contador

 R$ 3.600,00

Automóvel

 R$ 6.000,00

(=)Lucro antes Desp. E receitas fin.

-R$ 8.203,60

Despesa com impostos

 R$ 1.440,00

Despesa com empréstimos

 R$ 8.360,00

(=)Lucro liquido do período

-R$ 18.003,60

 

Indicadores de Capital de Giro

A Vista

92%

À Prazo

8%

Ponderado

Ciclo Econômico

12

Ciclo Econômico

12

Ciclo Econômico

12

PME

12

PME

12

PME

12

Matéria Prima

10

Matéria Prima

10

Matéria Prima

10

Fabricação

1

Fabricação

1

Fabricação

1

Produto Acabado

1

Produto Acabado

1

Produto Acabado

1

Ciclo Operacional

12

Ciclo Operacional

24

Ciclo Operacional

12,96

PMRV

0

PMRV

12

PMRV

0,96

Ciclo Financeiro

0

Ciclo Financeiro

12

Ciclo Financeiro

0,96

PMPF

12

PMPF

12

PMPF

12

 

É importante ressaltar que a ponderação dos indicadores de capital de giro foi feita com base no número de clientes e não na porcentagem do faturamente. Este dado sera revisado para o projeto final.

 

Os indicadores foram calculados também com base nos dados dos Demonstrativos para fins de comparação:

 

BP e DRE

Ciclo Econômico

102,5641026

PME

102,5641026

Ciclo Operacional

133,3475251

PMRV

30,78342256

Ciclo Financeiro

-21426,65247

PMPF

21560

 

Por fim também calculamos a Necessidade de Capital de Giro, o Capital de Giro Próprio e o Capital Circulante Líquido:

 

Indicadores

CCL

-R$ 8.188,00

NCG

-R$ 3.170,00

CGP

 R$ 49.686,00