Exposição sobre "O Narrador"
“Se quiser seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas experiência”: essas palavras estão no conto “O Espelho”, de Guimarães Rosa (sua resposta ao conto homônimo de Machado de Assis), e mostram a importância que a “Experiência” tem para a arte da narrativa.
Walter Benjamin, nascido em 15 de julho de 1892 (e evidentemente não 1982, como está na imagem) e morto em 27 de setembro de 1940, iluminou de maneira admirável a importância da “experiência” para a narrativa, sobretudo no ensaio “O Narrador”, mas também em textos menores escritos nos anos anteriores: por exemplo, uma resenha sobre o romance de Alfred Döblin Berlim Alexanderplatz, intitulada “A crise do romance”, ou quatro ensaios dedicados a narrativas de Johann Peter Hebel, autor de “Reencontro inesperado”, que discutiremos no curso.
Segue aqui, conforme combinado, a exposição sobre “O Narrador”. É apenas uma primeira aproximação a um texto breve e excepcional, que nos oferece uma orientação segura para navegarmos no vasto mar épico que a língua sânscrita chama, como vimos num encontro, de “Kathâsaritsâgara”: KATHA [HISTÓRIA] – SARIT [RIO] – SAGARA [MAR].
“O Narrador” também nos possibilitará um aprofundamento nos textos de Guimarães Rosa a serem discutidos nos próximos encontros.
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