O nome “Jacobina”:

·         Jacobinos = revolucionários mais radicais da 2ª fase da Revolução Francesa, conhecidos pelo pragmatismo no caminho e na obtenção do poder

·         Jacobeu = (pej.) hipócrita, falsário,  mistificador

·         Jacob – filho mais novo de Isaac, que se faz passar pelo primogênito Esaú para enganar o velho pai que, com a vista prejudicada, abençoa-o como primogênito depois de sentir os cheiros da vestes (que de fato eram as  de Esaú) e de conferir os braços peludos (tais como Esaú os tinha) que Jacob dissimulou cobrindo os seus com uma pele de cabrito. Gênesis, capítulo 27, versículos 1- 29

 

·         Os dois narradores: uma estrutura providencial para apanhar uma narrativa que toma Jacobina de fora para dentro e outro que o pega de dentro para fora

 

·         Interpretação de Jacobina: Sendo objetivamente a personagem que sabe incorporar os papeis vantajosos de diversos status, no nível objetivo, é também a representação do discurso a um tempo autoritário e lúcido, dando notícia de uma alma interior enquanto consciência cáustica, ou má consciência. Quem nos conta a história domina o sentido aparente dela e os problemas que dela derivam para quem a enfrenta de modo rigorosamente crítico.

 

·         Paralelo com o conto “O Espelho” de Guimarães Rosa: O primeiro leitor a estabelecer esse confronto foi Dante Moreira Leite em seu livro Psicologia e literatura, no ensaio “Retratos e espelhos”. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967.

 

Ver ainda : WISNIK, José Miguel: “PSIQUÊ E PSICHÊ: NO ENCONTRO DOS ESPELHOS DE MACHADO E ROSA.

 

Link:

 https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2014/02/wisnik-josc3a9-miguel-psiquc3aa-e-psichc3aa-no-encontro-de-machado-e-rosa.pdf


Última modificación: miércoles, 30 de septiembre de 2020, 08:31