Vimos na aula de hoje a explicação sobre essa área da Neurociência que se auxilia com as ferramentas da Computação, com o professor Antônio Carlos Roque. Em geral, ela consiste em pegar modelos matemáticos e computacionais para modelar o funcionamento de partes do cérebro, seja ele todo como um sistema complexo, ou apenas as suas células (neurônios).


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Porém, uma modelagem matemática do cérebro é realmente muito vago, pois existem diversas formas de se estudar os fenômenos que ocorrem no órgão. Não só pela matemática envolvida, como também pelos fatores biológicos considerados. Pensando nesses critérios que surgem no estudo da Neurociência, e do porquê ela ser tão interdisciplinar, resolvi apresentar um braço dessa área computacional, que utilizam parâmetros muito interessantes. É o caso da Neurobiofísica.


O nome parece bem complexo, com cara de Frankenstein, e levanta certos questionamentos sobre a presença do  palavra “bio” no nome. Pois afinal, Neurociência já não é uma área Biológica? Sim, você está correto, mas tudo depende de como queremos focar os nossos experimentos e também analisar os resultados apresentados. Se não houvesse, por exemplo, o termo física, provavelmente Neurobio iria focar no papel do sistema nervoso em funções biológicos do corpo. E, se fosse apenas Neurofísica, estaríamos falando dos fenômenos físicos que desempenham o funcionamento do cérebro.


Nesse caso, Neurobiofísica é uma área de grande desafio que busca encontrar as relações existentes entre os processos físicos que desencadeiam o funcionamento do cérebro, as funções biológicas que ocorrem no corpo (como a consciência, por exemplo), e linkar isso tudo com os outros conhecimentos da área de Neurociência! E tudo isso, claro, com modelagem física e computacional. Pouca coisa, hãn? (não mesmo, rs)


Portanto, para entregar para vocês essa maravilha de santo-graal, eu deixo outro vídeo de uma canal com muita informação interessante sobre Neurociência, o Caio na Aula, entrevistando o professor Reynaldo Daniel, da USP, que trabalha na área, e se dispôs a explicar a área para todos os curios@s.





Citando a frase do nosso professor dessa aula, Antônio Carlos Roque, será que a fronteira final da humanidade é realmente entender o cérebro? Não sei, mas isso não torna tudo muito mais excitante? ;)



Última atualização: domingo, 23 set. 2018, 23:42