Kursthemen

    • Trata-se de um documento resumido com as informações importantes que você deve abordar na sua proposta.

      Você vai apresentar esse documento por escrito, depois vamos marcar uma discussão individual pelo meet.google, quando, então, você terá chance de explicar e, se necessário, acrescentar informações à sua proposta. Qualquer dúvida, pergunte. 


  • Aula 01

    Planetas Extrassolares (Exoplanetas)

    A possibilidade de existência de outros locais que pudessem abrigar vida, planetas girando em torno de outros "sóis", tem sido questionado há séculos. No século V a.C. os gregos Leucipo de Mileto e, posteriormente, seu discípulo Demócrito de Abdera desenvolveram uma teoria sobre a constituição da natureza, chamada "atomismo", segunda a qual a realidade se compõe de partículas indivisíveis de natureza idêntica, os “átomos”, e de vácuo. Leucipo dizia: “Assim surgem os mundos. Corpos de todos os tamanhos e formas movem-se do infinito em um grande vácuo; lá eles juntam-se, rodopiam e formam um único vórtice, uns colidindo com outros, revolvendo de todas as maneiras, e começam a separar-se uns dos outros”.

    A primeira procura sistemática de exoplanetas foi feita por Christian Huygens (1629-1695), documentada no final do século 17. Porém, pode-se dizer que o início das pesquisas mais consistentes deu-se apenas no começo do século passado. Em 1916, o astrônomo americano Edward Emerson Barnard descobriu que uma estrela pequena e avermelhada da constelação do Ofiúco, visível com auxílio de telescópio e distante de nós cerca de 6 a.l., bamboleava em torno de uma determinada posição. Essa estrela ficou conhecida como “estrela de Barnard”. Em 1950, o astrônomo holandês Peter van de Kamp concluiu a análise das quase duas mil placas fotográficas da estrela de Barnard.  Seus cálculos sugeriam a presença de um planeta, com massa equivalente a 1,6 a massa de Júpiter (MJ). Refinando seus cálculos, van de Kamp concluiu existirem dois planetas, com massas de 0,7 MJ e 0,5 MJ. Esses planetas jamais foram confirmados. A primeira confirmação de um exoplaneta ocorreu em 1995, ano em que van de Kamp morreu. Esse planeta foi encontrado junto à estrela 51 da constelação Pégaso. Desde então, as técnicas de observação e os instrumentos evoluíram muito e a quantidade de exoplanetas identificados cresce assintoticamente.


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      Bons estudos!

  • Abschnitt 2

    Formação e Estrutura do Sistema Solar

    Para entender a composição e a distribuição de massa do Sistema Solar é preciso desvendar e entender os processos físicos que ocorreram há 4,6 bilhões de anos e resultaram na configuração atual. Por que os planetas são tão distintos e estão nas órbitas em que se encontram? Dúvidas semelhantes existem em relação aos satélites e corpos menores, como asteroides, cometas e objetos congelados da região trans-netuniana. Neste tópico vamos fazer uma breve discussão histórica das teorias de formação do Sistema Solar e nos concentrar na teoria nebular. Ela é a que explica melhor a estrutura do sistema planetário solar, a semelhança na composição química do Sol e demais corpos, e tem sido comprovada por observações modernas de sistemas planetários em formação. 


  • Abschnitt 3

    Estrutura interna de planetas e satélites e magnetosferas

    Os modelos de interior planetário são baseados em cálculos numéricos e dados de laboratório dos materiais disponíveis, como rochas terrestres e meteoritos, que são fragmentos de corpos planetários que caem na superfície terrestre. Essas amostras rochosas fornecem pistas sobre a origem, evolução e estado atual dos corpos planetários. Os perfis radiais de parâmetros físicos como densidade, pressão, temperatura, composição química e outros determinados por modelos teóricos devem refletir as propriedades observadas dos objetos. Este tópico concentra a discussão nas equações básicas e parâmetros físicos que permitem modelar a estrutura interna dos planetas e satélites.


  • Tópico 4

    Os Planetas Rochosos

    Mercúrio, Marte, Vênus e Terra são os planetas rochosos, na ordem crescente de tamanho e massa.  Todos são compostos de rochas, boa parte rica em basalto, material de origem vulcânica. Várias características de superfície são parecidas e decorrentes de processos geológicos comuns. No entanto, cada um desses planetas tem características próprias. Mercúrio tem núcleo enorme se comparado ao tamanho do planeta. Vênus tem quase o tamanho da Terra, mas sua superfície é muito diferente da superfície terrestre e suas condições climáticas são totalmente diferentes daquelas encontradas na Terra. Marte é um planeta pequeno, que evoluiu rapidamente, teve água nos três estados (sólida, liquida e gasosa) mas é muito árido atualmente. O objetivo deste tópico é analisar essas diferenças.


  • Tópico 5

    Satélites Planetários.

    Satélites, são corpos que orbitam planetas, planetas-anões e asteroides. Alguns são rochosos como a Lua, outros são recobertos por gelo, porém apenas alguns têm atmosfera. Os satélites Ganimedes e Titã são maiores que Mercúrio. Io é um pouco maior que a Lua e Europa é um pouco menor. Oito satélites têm entre 1.000 e 1.500 km de diâmetro, mas a grande maioria é de objetos pequenos. Io, satélite de Júpiter, é o corpo que apresenta a maior atividade vulcânica do Sistema Solar. Pela diversidade das características que apresentam os satélites nos ajudam a desvendar detalhes da formação deles e de seus planetas.


    Asteroides.

    Asteroide, palavra de origem grega que significa "semelhante à estrela", são corpos menores de composição química rochosa, alguns contendo água congelada abaixo da superfície. Os asteroides são relativamente pequenos e com formas e tamanhos diversos. Os maiores são aproximadamente esféricos. A maior parte deles está concentrada no Cinturão Asteroidal, ou Cinturão Principal, orbitando o Sol em trajetórias quase circulares. Mas há asteroides com órbitas bem elípticas, alguns cruzando a órbita da Terra. O primeiro asteroide foi descoberto no primeiro dia do ano de 1801, pelo  astrônomo italiano Giuseppe Piazzi, e foi denominado Ceres, hoje classificado como planeta-anão. Os asteroides maiores receberam nomes próprios, mas a grande maioria é identificada por uma sigla.


  • Abschnitt 6

    Cometas.

    Certamente, os cometas são os astros que mais fascinaram o ser humano. Sêneca (4 a.C.-65 d.C.), em seu Livro VII de Naturales Quaestiones, exemplifica muito bem este aspecto quando diz: "Não há mortal tão apático, tão obtuso, tão voltado para a terra, que não se aprume e se oriente, com todas as forças do pensamento, para as coisas divinas, sobretudo quando algum fenômeno insólito aparece nos céus... Quando aparecem esses corpos (os cometas) de chama, com forma rara e insólita, todos querem ver como eles são, esquecem-se de tudo para se indagar sobre a novidade. Não se sabe se deve admirar ou temer, pois, nunca falta quem se aproveite para semear o medo prognosticando coisas terríveis" ("Cometas: do mito à ciência", Oscar T. Matsuura, Ícone Editora, pág.9, 1985). Talvez o papel mais marcante dos cometas na vida do ser humano seja a possibilidade de eles serem as principais fontes de compostos orgânicos e água. 

    Objetos do Cinturão de Kuiper.

    A região entre 30 e 50 u.a. do Sol abriga o Cinturão de Kuiper (pronuncia-se cáiper). É possível que nele existam cerca 100.000 corpos com diâmetros maiores que 100 km e algo como 1 bilhão de objetos com diâmetros entre 100 e 10 km. Plutão é o mais famoso desses objetos. Tritão pode ter pertencido a esse cinturão antes de se tornar satélite de Netuno. Outros objetos bem conhecidos dessa região são os planetas-anões Eris (maior que Plutão), Makemake, Haumea, além de outros candidatos a planeta-anão como Sedna e Orco.


  • Tópico 6

    Atmosferas Planetárias.

    O termo atmosfera é genérico, pode indicar um envólucro gasoso permanente que envolve planetas e satélites como um envólucro gasoso efêmero envolvendo cometas e, às vezes, asteroides. Neste tópico trataremos mais especificamente das atmosferas permanentes existentes nos planetas e em alguns satélites.


  • Tópico 7

    Sol. A estrela do Sistema Solar 

    Sem o Sol o Sistema Solar não existiria. O Sol é uma estrela de tipo pequeno, de temperatura moderada se comparado às estrelas maiores, e bastante comum  Ele exibe algumas semelhanças com outras estrelas da Galáxia, ao mesmo tempo em que se diferencia de inúmeras outras. Com base nisso, podemos analisar o Sol sob dois pontos de vista: (a) como componente do Sistema Solar, considerando apenas as suas características mais gerais, e (b) a sua interação com a Terra e demais corpos do Sistema Solar.  

    Nesta aula veremos as características mais genéricas do Sol, como sua estrutura interna, a fonte de energia que o mantém quente e ativo, a camada visível (fotosfera), também referida como superfície solar, suas características, a atmosfera e suas características, os fenômenos energéticos que liberam grandes quantidades de matéria, energia e calor, e sua variabilidade durante o chamado ciclo solar. 


  • Abschnitt 9

    Atmosferas Planetárias.

    O termo atmosfera é genérico, pode indicar um envólucro gasoso permanente que envolve planetas e satélites como um envólucro gasoso efêmero envolvendo cometas e, às vezes, asteroides. Neste tópico trataremos mais especificamente das atmosferas permanentes existentes nos planetas e em alguns satélites.


  • Abschnitt 10