Seção: 6. Literatura e Imaginário Turístico | Representação Simbólica e Tecnologias da Virtualidade no Turismo (2016) | e-Disciplinas

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  • DISCIPLINA

    CRP 0498: REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA E TECNOLOGIAS DA VIRTUALIDADE NO TURISMO

    • Este é um espaço para um debate aberto sobre o conteúdo, a metodologia, a avaliação e outros aspectos desta disciplina. Sintam-se a vontade para publicarem, questionarem, discutirem, como esta disciplina está sendo conduzida e como vocês vêem seu possível desenvolvimento.

6. Literatura e Imaginário Turístico

  • 6. Literatura e Imaginário Turístico

    - as narrativas de viagem

    - as navegações e a descoberta do novo mundo

    - écfrase: a experiência visual através da criação literária

    • Resumo: "Utilizada como recurso de tradução ou de transcriação intersemiótica por escritores afeitos ao experimentalismo com a palavra e a imagem, a técnica retórica da ecfrase – ou a representação verbal de uma representação visual – desafia a clássica definição da literatura como arte temporal e da pintura como arte espacial, estabelecida por Lessing. Neste trabalho, analiso alguns exemplos do emprego desta técnica na literatura, tecendo considerações sobre os seus efeitos e implicações, e focalizando como diversos escritores recriam, sob perspectivas distintas, as Cabeças Compostas de Giuseppe Arcimboldo."

    • Resumo: O artigo discute alguns usos da ecfrase na composição de narrativas históricas do século XVII. Demonstra como letrados seiscentistas atualizam o gênero poético descritivo, entendendo-o
      como procedimento elocutivo geral. Ao entenderem a ecfrase como descriptio, utilizam-na na descrição/evidenciação de tópicas como as de lugar, pessoa, físico, ações, caráter etc., prescritas por Quintiliano, por exemplo. A técnica amplifica o discurso, fazendo-se, no uso, ornato instrutivo. Particulariza-se a discussão lendo-se um recorte de histórias, de anais, de vidas e de diários das guerras holandesas no Estado do Brasil (1624-1654), cuja visada é retórica. O pressuposto mimético
      das práticas historiográficas estudadas descarta a leitura realista/naturalista, entendendo-se que a imitação/emulação, no recorte, dá-se, não por meio de realidades empíricas, mas de modelos
      discursivos/pictóricos. Estudam-se, portanto, gêneros históricos e seus estilos e não os projetos singulares de supostos autores de história.
      Palavras-chave: Escrita da história; Retórica; Estilo.