A formação econômica e social brasileira guarda aspectos particulares em sua constituição; enquanto realidade econômica e social forma-se segundo os pressupostos de uma i-racionalidade moderna, determinada pelos sentidos da mercadoria como elo entre uma dimensão colonial/nacional e a reprodução da realidade mundial. Busca-se, assim, uma apreensão do conhecimento que, ao se apropriar de formas clássicas de conhecimento sobre as formações modernas, não se feche numa leitura modelar, mas resguarde em sua apreensão a particularidade de uma formação que seja, na dimensão têmporo-espacial, o redobrar do moderno por sobre o moderno mesmo. Neste aspecto, todo momento constituinte do moderno e da modernização é, em algum aspecto, a reiteração da reprodução daquilo que faz do colonial/nacional uma reprodução do mundial. Trata-se, portanto, de discutir como que o Estado de São Paulo se constitui como uma forma espaço-temporal de reprodução desta relação.