Compreender a razão irracional capitalista, de modo a analisar as determinações espaciais da forma-valor. Neste sentido, observar elementos que contribuam à compreensão de que o próprio espaço, como elemento necessariamente constituinte de uma realidade econômica moderna, onde a riqueza em sua forma abstrata e tautológica, isto é, com um fim em si mesmo, é elo lógico de uma possibilidade social na medida em que se efetiva como ilusão de sucessão a tornar possível, através do fetiche, o seu oposto, isto é, as determinações espaciais (contraditórias) para esta formação econômico social. Aprecia-se, no entanto, a importância da efetivação de uma realidade a partir de suas determinações abstratas, do que se deriva para uma necessária análise da condição abstrata do espaço na Modernização. Isto tudo em contraposição com o que forma o argumento científico de Geografia a partir de uma defesa materialista do espaço, isto é, que se apropria, na justificativa de sua disciplinaridade, da materialidade do espaço como principal argumento