A disciplina tem como objetivos:
  • a) Discutir o papel do arquiteto, designer ou projetista frente a problemas decorrentes de impactos ambientais; 
  • b) Refletir sobre as possibilidades de construções temporárias, sendo estas portáteis, relocáveis ou desmontáveis;
  • c) Conceituar a arquitetura humanitária 
  • d) Analisar projetos de abrigos e equipamentos que possam ser transportados inteiros ou em partes para diferentes localidades;
  • e) Trabalhar com métodos colaborativos de elaboração de projetos em grupos com os alunos; 
  • f) Exercitar técnicas de apresentação e discussão sobre o tema do design emergencial através de Seminários e Workshops Participativos.
A disciplina aborda projetos em que o design opera na intersecção entre a arte e a cidade, evidenciando a expansão das interfaces em rede para a escala urbana e buscando desenvolver um repertório crítico e criativo sobre essas áreas de conhecimento. Para tanto, investiga modelos de ocupação dos espaços públicos com plataformas de visualização de dados, Realidade Aumentada e a exploração do potencial estético, lúdico e cognitivo de telas urbanas (de elevadores a fachadas, passando por sistemas de transportes). As experiências e a produção – conceitual e projetual -- de coletivos, estúdios e grupos de pesquisa que operam na fronteira entre a arte, o design e o ativismo urbano, como Blast Theory (Brighton/Inglaterra), Public Art Lab (Berlim, Alemanha) e Fluid Interface (MIT, Massachusetts, EUA), constituem o seu referencial metodológico. Especial atenção é dada às pesquisas que operam a crítica dos sistemas de vigilância, haja vista que se tornaram uma das instâncias que justificam as supostas cidades inteligentes. Do ponto de vista teórico, a disciplina apoia-se nos estudos de interface e suas relações com as artes visuais de Anna Munster; nos pressupostos de Lev Manovich e Victoria Vesna sobre as Estéticas dos Bancos de Dados, e de Saskia Sassen e Fernanda Bruno para a crítica das cidades inteligentes e dos sistemas de vigilância embutidos no design do mobiliário urbano interativo.


Objetivos:

a) Investigar as novas relações entre arte e cidade a partir das mediações promovidas pelo design de interface b) Compreender e discutir as interlocuções contemporâneas entre arte e design no campo das mídias digitais c) Discutir e mapear as particularidades do design de interface no contexto das estéticas dos bancos de dados d) Propor e explorar formas de ocupação dos espaços públicos com plataformas de visualização de dados e acesso a informação e) Capacitar e fomentar a leitura e a crítica dos modelos de cidades inteligentes fundados em sistemas de vigilância