sexta-feira, 12 jul. 2024, 20:28
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Curso: RCG1002 - Genética - Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 2024 (RCG1002 - Genética - 2024)
Glossário: Glossário - Termos de Genética
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DNA recombinante

Moléculas de ADN recombinante ou DNA recombinante (rDNA) são moléculas de ADN formadas por métodos de laboratório de recombinação genética (como clonagem molecular) que reúnem material genético de diferentes fontes, criando sequências que de outra forma não seriam encontradas no genoma. Essa técnica surgiu a partir da engenharia genética. O ADN recombinante é o nome geral dado a um pedaço de ADN que foi criado combinando pelo menos dois fragmentos de duas fontes diferentes. O ADN recombinante é possível porque as moléculas de ADN de todos os organismos partilham a mesma estrutura química e diferem apenas na sequência de nucleotídeos dentro desta estrutura geral idêntica. As moléculas de ADN recombinante são por vezes chamadas de ADN quimérico porque podem ser feitas de material de duas espécies diferentes, como a quimera mítica. A tecnologia do ADN recombinante utiliza sequência palindrômica e leva à produção de extremidades pegajosas e cegas.

DNase

A desoxirribonuclease (DNase, para abreviar) refere-se a um grupo de endonucleases de glicoproteínas que são enzimas que catalisam a clivagem hidrolítica das ligações de fosfodiéster na espinha dorsal do DNA, degradando assim o DNA. O papel da enzima DNase nas células inclui a quebra do DNA extracelular (ecDNA) excretado por apoptose, necrose e armadilhas extracelulares de neutrófilos (NET) de células para ajudar a reduzir as respostas inflamatórias que, de outra forma, seriam provocadas. Uma grande variedade de desoxirribonucleases são conhecidas e se enquadram em uma das duas famílias (DNase I ou DNase II), que diferem em suas especificidades de substrato, mecanismos químicos e funções biológicas. As aplicações laboratoriais da DNase incluem proteínas purificantes quando extraídas de organismos procarióticos. Além disso, a DNase tem sido aplicada como tratamento para doenças causadas pelo ecDNA no plasma sanguíneo. Ensaios de DNase também estão surgindo no campo da pesquisa.


Dominância incompleta:

A chamada dominância incompleta é aquela em que os alelos se expressam em heterozigose, no entanto, produzem fenótipo intermediário, haja vista que nenhum é totalmente dominante.

Um bom exemplo para entender a dominância incompleta é a planta conhecida como boca de leão. Nela, o alelo “A” é responsável por determinar a cor vermelha, enquanto o alelo “a” é o responsável por determinar a cor branca. Indivíduos que possuem alelos “AA” são vermelhos e os indivíduos com alelos “aa” são brancos.

Já os indivíduos que possuem alelos “Aa” têm coloração rosa, ou seja, nem como os dominantes e nem como os recessivos, um meio-termo. Indivíduos com dominância incompleta têm menos pigmento em comparação com os homozigotos dominantes. 


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