Group 2

Participantes:

  • Bernardo Maia Coelho - 12542481
  • Carlos Filipe Castro Lemos - 12542630
  • Danielle Modesti (Editor 2) - 12543544
  • Gustavo Wadas Lopes - 12745640
  • Hélio Nogueira Cardoso - 10310227
  • Henrique Souza Marques - 11815722
  • Higor Tessari - 10345251
  • João Gabriel Sasseron Roberto Amorim - 12542564
  • Laura Ferré Scotelari - 12543436
  • Marcos Patrício - 11819063
  • Miguel Reis de Araújo - 12752457
  • Pedro Guilherme dos Reis Teixeira (Coordenador) - 12542477
  • Pedro Henrique Vilela do Nascimento (Editor 1) - 12803492
  • Rogério Lopes Lübe - 10770113

1 - Duas tecnologias que a WWW reutilizou são a de hipertexto e o protocolo TCP/IP.

1.1.

  • Hipertexto: Antes da criação por Tim Berners-Lee da linguagem HTML, que se tornaria a base para formatação/estruturação de páginas da WWW, a tecnologia de hipertextos já existia. Hipertextos são um conjunto de textos e links clicáveis para mudar de uma página para outra. Já eram utilizados, por exemplo, em enciclopédias digitais, que vinham em CDs, para a navegação entre seus conteúdos. Além disso, o HTML em si foi elaborado como uma simplificação de uma linguagem de marcação já existente chamada SGML (Standard Generalised Markup Language), a qual permitia a formatação de informações para sistemas de divulgação e publicação de dados, como manuais técnicos.
  • Tecnologias de rede:
    • DNS - O Domain Name Service serve para obter o ip da máquina que possui determinado documento a partir de uma representação textual (URL) de sua localização. Assim, ele simplifica o processo de localização de recursos na web, pois, permite que usuários usem uma representação semântica, a qual é mais fácil de lembrar e de divulgar;
    • TCP/IP - Este é um protocolo muito utilizado para comunicação em rede entre aparelhos. Ele já existia quando da criação da WWW e de seu protocolo HTTP, que utiliza o TCP/IP como base. O HTTP (Hypertext Transfer Protocol) foi criado para padronizar a troca de dados na WWW.

1.2. Reutilizar tecnologias já existentes facilita e acelera o desenvolvimento de projetos, pois as ferramentas utilizadas já foram testadas e não será necessário criar novas. Além disso, muitas dessas ferramentas já são padrões na indústria, facilitando interoperabilidade e compatibilidade. São exemplos:

  • Hipertexto: Essa tecnologia tem a vantagem de ser uma forma intuitiva e dinâmica de navegar entre páginas web, visto que permite que o usuário visualize facilmente a possibilidade de interagir com os textos e os links;
  • Tecnologias de rede:
    • DNS - O DNS é muito conveniente, pois é uma infraestrutura já consolidada e implementada, além de muito difundida pela rede;
    • TCP/IP - A principal vantagem é a de que o protocolo já era bastante difundido para a comunicação entre aparelhos em rede e já era comprovadamente seguro e estável.

1.3.

  • Hipertexto: Acreditamos que não havia possibilidade de uso de outra tecnologia, pois esta era a forma mais natural de navegar entre páginas;

  • Tecnologias de rede:
    • DNS - Acreditamos que também não haviam possibilidades melhores do que o DNS, pois ele já era muito difundido na rede;
    • TCP/IP - Sim, havia protocolos alternativos a serem utilizados, como o UDP, apesar de não terem a mesma segurança do TCP/IP.

2.1. Concordamos com o desenrolar da narrativa do vídeo.

2.2. Porque, em nossa opinião, principalmente durante o surgimento da Web, a Microsoft coagia o usuário a utilizar seus produtos, especialmente o seu navegador, de forma a monopolizar esse mercado desonestamente. Um fato que reforça tal ponto foi a necessidade de o governo norte-americano intervir no grande domínio de mercado da Microsoft, aplicando a lei antitrust.

2.3.

a) O navegador da Microsoft, Internet Explorer, era embutido nas máquinas comercializadas, impelindo grande parte dos usuários a utilizá-lo como padrão, ofuscando a existência dos demais, como o Netscape, criando, assim, empecilhos para a concorrência saudável. Para ilustrar, uma das coisas que incomodavam a Microsoft era a possibilidade de se escrever aplicações em Java (applets) compatíveis com vários sistemas operacionais e browsers; nesse contexto, tamanha foi a pressão da Microsoft, que a tag <applet> nem é mais suportada pelo HTML5.

b) A Microsoft não utilizava os mesmos padrões de HTML das outras empresas de navegadores, não contribuindo para uma uniformidade de desenvolvimento da Web, algo desejado desde o princípio de sua criação. Devido a isso, o HTML4 perdurou por cerca de 10 anos, sem evolução no padrão HTML, justamente pelo fato da existência de aplicações de compatibilidade exclusiva do Internet Explorer. Com o surgimento dos mobiles e o avanço do Google Chrome, a Microsoft perdeu o monopólio do mercado e, como consequência, um novo padrão surgiu: HTML5 + CSS3 + JS.