Entrevistada: Professora Titular do Departamento de Comunicação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. [01:51] para fazer o que é possível, então vamos lá. Se você quiser começar por essa primeira pergunta que é de um histórico, né? Como se chegou até a aprovação da curricularização da extensão por quais caminhos a perna mais frágil do tripé Universitário conseguiu se reconhecimento só para só para te posicionar essa entrevista vai ser a entrevista que abre o dossiê eh extensão é curricularização da extensão da Rebelde, tá? [02:21] Muita confusão porque tu sabe que tem um texto anotações as questões todas, né que envolve né? Eu recebo os dois e aí eu faço uma edição para a gente não ter muita sobreposição de conteúdo, pode ficar tranquilo. [02:40] Eu posso mesmo o texto basica. Mandei para ela eu posso te mandar em seguida que a gente terminar aqui eu posso chamar nesse texto ela devo fazer complementações, mas ele ali tá já bom, mas vamos lá essa essa assim. Ah, na verdade quando a gente pensa na coleção da extensão, isso é início dos anos 2000, né? Porque porque se entendia nessa época que precisava se fazer algumas mudanças não era só questão incorporar a extensão na vida dos Estudantes, porque a gente sempre teve essa questão da iniciação à pesquisa, né? Mas sempre teve a extensão que era um um uma perna digamos assim do próprio ensino ou da formação e isso não só tinha como bolsa dos alunos ou algumas atividades que usamos realizavam né? Em alguns momentos alguns mais militantes alguns mais engajados na atividade social, enfim e começa esse debate. [03:37] A gente vai ter o primeiro PME que o pneu de 2001 ele vai se referir a questão da extensão. Universidade, né? Já já tendo como crédito extensão Universitária como uma estratégia, né? Aliás na época que assim tu tinha uma meta que era aumentar o número de estudantes, não nos cursos superiores brasileiros, né e uma dessas possibilidades era tu ter esses estudantes mais voltados para comunidade era mas como encantamentos, né? Como esse pneu vem como meta, mas nada acontece. [04:15] O fórum Nacional de corretores da extensão faz uma discussão muito interessante a partir de 2002 2013 que é exatamente pensando nessa incorporação da extensão não só dessa forma, mas como para variação, inclusive do ensino superior, né assim para contar a extensão na avaliação do ensino superior, né? [04:36] Isso mesmo, hã particularmente vem questionava muito porque como avaliadora de curso deixa jornalismo chegava lá e tu não via nada assim de de extensão que não tinha essa possibilidade de fazer essa avaliação, né mesmo que tu enxergasse a atividade extensão realizada, elas não contavam nada bom, aí a gente anda para pular um pouco essa questão da história a gente anda bastante e vem o pne 2014. E aí já não vem mais como meta, mas como uma estratégia né para alcançar aquela meta e aí vem de novo os 10% de crédito de extensão Universitário. E aí sim se reforça porque aí tu tem né? Uma uma outra situação que já tem uma compreensão maior da própria do próprio ensino público Brasileiro, né visando essas mudanças na sociedade que a gente tinha. E aí tu incorpora como uma estratégia para alcançar. Então esse nível de [05:31] De quantidade de de jovens no ensino superior, né? E eu sempre penso que isso é uma forma bem encantar Os estudantes. Ou seja a extensão universitária em Campos estudantes e nós caímos. Essa realidade que tem então o pne diz isso quando chega em 2018 Tenente como uma estratégia com cansaço meta 10% de crédito dessa Universitária realizados ingratividades de grande vulnerabilidade social programas de projeto social bom é uma questão política interessante 2018. Nós temos muitas mudanças políticas no país. E aí como se regularmente então a resolução de dezembro de 18, ela já não trata mais de determinada social para ter programas eh projetos de programas, né 18. Então essa resolução ela vai dizer isso então ela já tem uma [06:31] Para modificação né em relação 2001 2014/2018 e o que nós temos é isso então em 2018 essa resolução a resolução 7, ela é uma caixa de ferramentas, né? Porque ela não tem disso tem que fazer isso aqui não quer dizer assim Coube né? E cabe as Universidades e principalmente a aos núcleos docentes tentar organizar isso e abrir essa caixa tem ferramenta e entender como vai se incorporar efetivamente os 10% de crédito da extensão É nos currículos em todas as cursos especialmente no nosso caso os currículos de jornalismo uma caixa de ferramenta cada. Universidade foi abrindo dentro dessa caixa que é ferramenta uma nova caixa de ferramenta, né e permitido ou dizendo pros cursos virem-se agora vocês têm que fazer com essas ferramentas então aí você tem que fazer a coisa acontecer. E aí nós caímos, né? Então em função aí da pandemia o que tinha que ser até 2022. Aliás o que tinha 72 2020 ficou até 2020 e dois né? [07:31] Implementação em 23 e agora nós estamos na fase que né? Tem que ser implementar e tem que funcionar a extensão Universitária nos cursos de graduação. Acho que te respondi rapidamente assim para não fazer o percurso tão longo tão perfeito e quando você fala né? Uma ideia que é recorrente sua da curricularização da extensão como revolucionária, né? Educação superior brasileira em que sentido isso poderia ocorrer de que tipo de extensão, você tá falando você tá falando inicialmente da extensão conforme preconizada pelo pne e não pela pela resolução 7 e queria que você abordasse um pouco. Esse aspecto. [08:07] Bom primeiro que eu tenho certeza, né? E talvez alguns colegas entendam que isso é uma uma loucura pensar nesse sentido da extensão Universitária, mas a incorporação de 10% de crédito da extensão Universitário em todos os cursos de graduação das Universidades de todas as Universidades, sejam públicas privadas. Etc é assim a maior revolução que nós temos no ensino superior brasileiro, porque ela é uma mudança do ensino superior brasileiro extremamente silenciosa assim quando tu abre um currículo segregação que até então ele está exclusivamente dentro da Universidade. Tu não permite que outros autores e atores entra dentro ensinar pra trabalhar com aprendizado e quanto permite que os estudantes estejam aprendendo com outros que não os seus docentes, né assim. Isto é uma grande revolução. [09:02] Isto não é uma revolução no curso de jornalismo em todos os cursos superiores brasileiros assim bom, mas isso já acontecia assim isso acontecer mandar obrigatório só fazia Os estudantes e os docentes que tinham vontade disponibilidade ou tinha um militância para fazer isso agora não todos têm que fazer nem todos os docentes vão fazer nem todos os docentes vão fazer mas todos os estudantes vão passar pela extensão Universitária. E isto é assim uma revolução em cima. Isso é uma mudança curricular extremamente significativa não tem outra com ensino superior brasileiro e nem vai ter assim quando se abre os currículos dessa forma, né? Nós estamos permitindo então outros conhecimentos outros aprendizados para os nossos estudantes, parece os profissionais do futuro do Brasil. Eles vão vir com outra visão desse curso que eles fizeram. Cada um na sua área de conhecimento. [09:57] Então por que que isso além de ser revolucionário assim, ele é uma mudança assim os currículos e a gente sempre tratou sobre como uma grade curricular, né? Sempre foi extremamente fechada, a gente tá permitindo que outros atores entra nesses currículos e a grande dificuldade é esta para todos os cursos, mas especialmente para nós a chanelinhas porque porque sempre foi assim nós sempre tivemos nós como docentes que temos sim um conhecimento extremamente importante academia com um longo conhecimento extremamente importante, né ao longo dos anos nós temos esse conhecimento, mas quando entra outras atores eles fazem eles nos fazem pensar diferente, inclusive eles nos tecionam a nós docentes para que nós também pensamos possamos pensar de forma diferente desta forma de ensinar jornalismo de praticar jornalismo.