T^{-1}(Z) = {u em U : Tu em Z} Núcleo de T: ker T = { u ∈ U : Tu = 0} é um subespaço de U =========================== 1º Exemplo T: R³ -> R³ T(x,y,z) = (x,y,0) Cálculo do núcleo: Tome (x,y,z) no núcleo T(x,y,z) = (x,y,0) = (0,0,0) => x=0, y=0 Portanto (x,y,z) = (0,0,z) = z(0,0,1) ================================ 2º Exemplo T: R² -> R T(x,y) = x - 3y Cálculo do núcleo: Tome (x,y) no núcleo T(x,y) = x - 3y = 0 => x = 3y (x,y) = (3y,y) = y (3,1) ---------- equações redundantes ---- x - 3y = 0 => x= 3y 2x - 6y =0 (substituindo x=3y)=> 0=0 ----------------------------------- 3º exemplo D : P3(R) → P3(R) o operador derivada, D(p) = p' Cálculo do núcleo: seja p(x) = a + bx + cx² + dx³ no núcleo Dp = p' = b + 2cx + 3dx² = 0 = 0+0x+0x²+0x³ => b=0, c=0, d=0 Portanto p(x) = a = a · 1 ker D = [1] ===================================== Teorema do núcleo e da imagem dimensão do domínio = dimensão do núcleo + dimensão da imagem =================================== Não existe transformação linear F : R² → R³ que seja sobrejetora ker F contido em R² => 0 <= dim ker F <= 2 -2 <= -dim ker F <= 0 dim Im(F) = dim R² − dim ker(F) -2 <= -dim ker F <= 0 0 <= 2 - dim ketF <= 2 0 <= dim ImF <= 2 não pode ser 3!!! ================== Se F não fosse linear, seria possível. Exemplo: curva de Jordan phi: [0,1] -> [0,1]x[0,1] sobrejetora e contínua!!! ==================================== Não existe transformação linear F : R⁴ → R² que seja injetora dim domínio = 4 0 <= dim Im <= 2 dim kerF + 0 <= dim kerF + dim Im <= dim kerF + 2 dim kerF + 0 <= 4 <= dim kerF + 2 dim ker F <=4 2 <= dim kerF => dim ker >0, F não é injetora ============================================ Autovalores e autovetores: A matriz quadrada de ordem n ----------------------- Cálculo dos autovalores: Resolva a equação característica: det (A - λI) = 0 ----> polinômio de grau n tem raízes λ1, λ2, ..., λn (como achar raízes está explicado no cap 1 da apostila do Ladeira) ----------------------- Cálculo dos autovetores Para cada λi, (A-λiI) v = 0 -> procurar vetores não nulos ---------------------------------- Quantidade de autovetores LI Se λ é autovalor de multiplicidade k então podemos ter desde 1 até k autovetores LI Exemplo para ser feito mais tarde (2 0 0) A = (0 2 0) (0 0 2) (2 1 0) B = (0 2 0) (0 0 2) (2 1 0) C = (0 2 1) (0 0 2) Todas elas têm como autovalor 2, com multiplicidade 3. A tem 3 autovetores LI B tem 2 autovetores LI C tem apenas 1 autovetor LI ----------------------------------- Cálculo dos autovalores e autovetores 1) escreva (A-λI) 2) equação característica: det(A-λI) = 0 -> resolve -> calculou os autovalores 3) para cada autovalor λi, busque os autovetores (A - λi I) v = 0 -> v não nulos -------------- Passo 1) A = 0 2 1 -1 A − λI = −λ 2 1 −1 − λ --------------- passo 2) eq. característica e acho autovalores det (A-λI) = λ² + λ - 2 = 0 soma = -1, produto = -2 -> λ1 = -2 e λ2 = 1 ================= passo 3) para cada autovalor, calcular seu autovetor Para λ1 = -2 A - λ1 I = 2 2 1 1 como det(A - (-2)I) = 0, alguma linha é combinação linear das outras, e portanto sempre tem (pelo menos) uma equação redundante!! [ 2 2 ] [ x ] = [0] [ 1 1 ] [ y ] [0] A-λ1I v 0 Da 1ª linha: 2x+2y=0 => y = -x (é automático que a 2ª linha dará uma equação redundante) v = [ x] = x [ 1] [-x] [-1] v1 = [ 1] [-1] ==================================== Na base dos autovetores, a ação de A é "fácil" A v1 = -2 v1, A v2 = 1 v2 u = a v1 + b v2 Au = A(a v1 + b v2) = a A v1 + b A v2 = a (-2) v1 + b (1) v2 ===== no exemplo geométrico v = (1 2) chute: Av = (4 -1) [0 2] [1] = [ 4] [1 -1] [2] [-1] ----------spoiler da aula de pageRank A^n u = a (-2)^n v1 + b (1)^n v2 ================================= A = 0 1 1 0 passo 1) A-λI = -λ 1 1 -λ passo 2) det(A-λI) = λ²-1 = 0 ==> λ1=-1, λ2=1 passo 3) Para λ1 = -1 [A-(-1)I ] v = 0 Vamos resolver com matrizes aumentadas v = (x y)^t 1 1 | 0 1 1 | 0 1 1 | 0 -> x+y = 1 ==> y = -x 0 0 | 0 -> 0=0 redundante v = (x -x)^t =x (1 -1)^t -- Para λ2 = 1 v = (x y)^t -1 1 | 0 1 -1 | 0 ~ 1 -1 | 0 -> x-y=0 -> y=x 0 0 | 0 -> 0=0 redundante v = (x x)^t = x (1 1)^t