EFICÁCIAÍndice da potência de uma droga ou de um tratamento para uma doença. Para um antihelmíntico é a proporção da carga de vermes/hospedeiro morta por uma dose única ou tratamento de curto prazo. Para uma vacina, é a percentagem de pessoas protegidas pela vacina. Se Iv é a incidência em vacinados e Iu em não vacinados, então a eficácia da vacina é v=1 - Iv/Iu. Isto pode incluir os efeitos da proteção devido à imunidade de grupo. Não deve ser confundido com “Imunogenicidade". http://www.abpbrasil.org.br/departamentos/coordenadores/coordenador/noticias/imagens/glossario_de_epidemiologia.pdf |
EndemiaEndemia é caracterizada pela ocorrência de uma doença presente de maneira permanente e persistente em uma determinada região, que não se espalha para outros lugares. Região essa que possuí condições que facilitam a persistência de certas fontes de infecção. O espaço em que essa doença ocorre é determinado de faixa endêmica. A cólera é um exemplo de endemia na índia, por exemplo, devido à intensa contaminação do rio Ganges. |
Ensaio ClínicoSão indicados para avaliar a segurança e eficácia de um novo produto; uma nova formulação de um mesmo produto ou associação de produtos já em uso e uma nova indicação clínica de um produto já aprovado. Os ensaios podem avaliar o efeito terapêutico (drogas) ou profilático (vacinas). Referência bibliográfica: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE E FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE (Brasília) (Ed.). Métodos de investigação epidemiológica em doenças transmssíveis. 1997. Disponível em: <https://posstrictosensu.iptsp.ufg.br/up/59/o/Modulo1-Estudosdeprevalencia.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2016. |
EnterotoxinaSão toxinas que agem no intestino que são produzidas por diversos tipos de microorganismos podendo causar principalmente dores abdominais, diarreias e vomitos, sendo esta uma das causas da intoxicação alimentar. |
EnzooseDoença exclusiva de animais. |
EpidemiaO termo epidemia é utilizado para uma doença cujo aparecimento é súbito e se propaga por uma determinada zona geográfica afetando um número significativo de pessoas ou de animais. O conceito operativo usado na epidemiologia é uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabelecido para aquela circunstância e doença. Um exemplo é a gripe espanhola (1918 - 1919) que matou milhares de pessoas. Quando a epidemia é breve e afeta um número limitado de pessoas, chama-se processo epidêmico. E quando a epidemia ultrapassa fronteiras e adquire grandes dimensões, ela passa a ser chamada de pandemia. |
EpidemiologiaCiência que estuda a distribuição e os determinantes dos problemas de saúde em populações. ou Ciência que estuda a saúde das populações (Dictionary of Veterinary Epidemiology) Bibliografia: DUARTE PEREIRA, Sheila. Conceitos e Definições da Saúde e Epidemiologia usados na Vigilância Sanitária. Centro de Vigilância Sanitária, São Paulo, 2007. Disponível em: <http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf>. Acesso em: 21 de agosto, 2016 |
EPIZOOTIADoença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública. Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt1271_06_06_2014.html> ou Epidemia nos animais (Dictionary of Veterinary Epidemiology) (ver epidemia). Ocorrência de uma doença ou agravo afetando um número de indivíduos claramente maior que o número esperado para aquela região ou período de tempo. Comentário: como o termo não adiciona nada ao conceito de epidemia, recomenda-se utilizar o termo epidemia (Dictionary of Veterinary Epidemiology). |
EquilíbrioEstado em que um sistema não experimenta mudanças. Uma população está em equilíbrio www.abpbrasil.org.br/departamentos/coordenadores/coordenador/noticias/imagens/glossario_de_epidemiologia.pdf |
EquinococoseDoença causada por um verme achatado Echinococcus granulosus, que se propaga pela água e alimentos contaminados, sua diferença para a hidatidose é que a infecção do hospedeiro definitivo e é causada pelo verme adulto, e não pela larva. Referência SIQUEIRA, Nilton Ghiotti de. Hidatidose policística no Estado do Acre: contribuição para o diagnóstico, tratamento e prognóstico dos pacientes. 2010. |