Olfato


O olfato


Nesta próxima etapa, vamos trabalhar cada um dos sentidos e seus órgãos sensoriais. Assista agora aos vídeos na ordem indicada e leia o texto a seguir sobre o funcionamento do olfato e do paladar.


Quem de nós nunca sentiu um cheiro e se lembrou de uma pessoa, um lugar ou uma situação? O nariz possui entre 10 milhões e 100 milhões de receptores olfativos, que percebem as diferentes partículas no ar e levam o estímulo até o cérebro, onde a presença dessas partículas é interpretada com diferentes cheiros. Ocasionalmente, quando esses estímulos chegam ao cérebro, podem estimular o sistema límbico, provocando respostas emocionais ou memórias. Tudo começa com a chegada de substâncias químicas até os receptores olfativos, presentes no nariz.

Animação 1 - Células olfativas


Os receptores olfativos são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central. Quando os estímulos chegam até esses receptores, eles passam diretamente ao bulbo olfativo, que os transporta até o centro olfativo, que decodifica e interpreta essas informações. Atualmente, a hipótese mais aceita é a de que existem alguns tipos básicos de células olfativas, cada uma com receptores para um tipo de odor. Os milhares de tipos diferentes de cheiros que uma pessoa consegue distinguir resultariam da integração de impulsos gerados nos diferentes receptores estimulados pelos diferentes cheiros. Interessante notar que a intensidade do cheiro vai depender da quantidade de receptores que forem estimulados ao mesmo tempo e isso sempre vai depender da quantidade de moléculas odoríferas presentes no ambiente. Entretanto, a intensidade de um cheiro nunca é a mesma por grandes quantidades de tempo. Perceba, por exemplo, que quando você chega a um lugar, como uma cafeteria, em um primeiro momento, o aroma de café torrado é intenso e marcante. Entretanto, após alguns segundos, você não mais percebe o aroma, a não ser que preste muita atenção nele. Isso acontece devido à adaptação dos receptores olfatórios. Cerca de 50% deles sofrem o processo de adaptação no primeiro segundo após o contato com as moléculas odoríferas, deixando de responder ao seu contato.

Figura 1 - semana 4

Figura 1 - Caminho do estímulo do olfato.


!!! Para saber mais sobre tema, leia a reportagem 'Os Mistérios do Cheiro', no site da FAPESP.