IV. Português do Brasil

2. Aspectos gramaticais em variação no Português do Brasil

2.3. A pronúncia do /r/ travador

Bibliografia complementar


BISOL, Leda; MAGALHÃES, José Sueli de. A redução vocálica no português brasileiro: avaliação via restrições. Revista da ABRALIN, v. 3, n. 1/2, 2004. Disponível em http://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/933

CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne; MORAES, João. Variação e diferenciação dialetal: a pronúncia do /r/ no português do Brasil. In: KOCH, Ingedore (org.). Gramática do português falado. Vol VI. Campinas: UNICAMP, 1996. p. 465-493

CALLOU, Dinah; MORAES, João  and  LEITE, Yonne. Apagamento do R Final no Dialeto Carioca: um Estudo em Tempo Aparente e em Tempo Real. DELTA [online]. 1998, vol.14, n.spe. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44501998000300006&lng=en&nrm=iso. ISSN 0102-4450.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-44501998000300006.

CALLOU, Dinah; MORAES, João; LEITE, Yonne. Apagamento do R Final no Dialeto Carioca: um Estudo em Tempo Aparente e em Tempo Real. DELTA, São Paulo , v14 1998.

GALLI, M.C. Um estudo de caso sobre o apagamento dos róticos em infinitivos. Travessias, v. 9, n. 1.

LOCKETT, Landon. Uso do infinitivo num corpus de português coloquial brasileiro. Alfa, 15, 1969. p. 119-192. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3336/3058

MENDES, R. B.; OUSHIRO, Lívia. A pronúncia de (-R) em coda silábica no português paulistano. Revista do GEL. Vol. 8, n.2. 2013.

MONARETTO, Valéria Neto de Oliveira. O status fonológico da vibrante. Letras de Hoje, Porto Alegue, v. 29, n. 4, dez 1994. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/15778

OLIVEIRA, Marco Antônio de. Reanalisando o processo de cancelamento do ( r ) em final de sílaba. Revista de Estudos da Linguagem. Belo Horizonte, v.6, n. 6, 1997. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2175

OUSHIRO, Lívia; BELINE, Ronald. O apagamento de (-r) em coda nos limites da variação. Veredas, v. 18, n. 2; 2014.

RANGEL, Egon. Sobre o infinitivo simples no português culto da cidade de São Paulo. Cadernos de estudos linguísticos, n° 6, 1984, p. 191-210. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636665


Exames de caso


Corpus:

Pro dia nascer feliz 

  (9:57; 48:48; 53:33)

Trabalho: Grupo 111-11











"Os dados aqui apresentados mostram a complexidade do estudo da mudança lingüística. No caso em pauta, essa complexidade fica bastante evidente. Em primeiro lugar, teve-se que diferençar falantes do sexo masculino de falantes do sexo feminino — uma comunidade cindida, portanto — e, em segundo, distinguir entre verbos e não-verbos. O interessante aqui é que o apagamento do R, como se disse, incide sobre material com conteúdo morfológico. Essa distinção acarreta um problema para o modelo da fonologia lexical, pois se tem uma regra fonética variável para a qual é imprescindível informação morfológica. No modelo da fonologia lexical, as regras variáveis se aplicariam no nível pós-lexical, em que as informações morfológicas já não estariam presentes.
Por fim, vale salientar que o apagamento do R final tem sido considerado um caso de mudança de baixo para cima que, ao que tudo indica, já atingiu seu limite, e é hoje uma variação estável, sem marca de classe social."


(Callou & Moraes, 1998)



Cf. Oushiro & Mendes, 2014.