Instituto de Estudos Brasileiros
A partir da reflexão sobre o cânone produzido em torno dos chamados “intérpretes do Brasil”, mapear em que medida as “interpretações do Brasil” e a ideia de uma “unidade Brasil” têm se mostrado relevantes para se pensar o país hoje, cuja realidade é marcada pela nova importância adquirida pelos contextos locais e regionais e os supranacionais, e também pela crescente relevância adquirida por diversos agentes na produção da realidade social e cultural contemporânea. Para tanto, as reflexões sobre as experiências brasileiras serão invocadas a partir da sua complexidade, utilizando como principio metodológico o enfoque interdisciplinar, a fim de mobilizar o diálogo e as intersecções entre as várias disciplinas das humanidades e artes que trabalham com objeto/sujeito “Brasil”. O caminho definido é o de apresentar um conjunto de eixos temáticos que possibilitem o mapeamento dos debates abertos pelos autores (as) classificados como \"intérpretes do Brasil\", pertencentes a diversas gerações de pensadores. Uma proposta assim concebida permite que a cada edição do curso, sejam utilizados novos (as) intérpretes do Brasil, de modo a trabalhar novos olhares e perspectivas analíticas.
Tendo como tema a metrópole de São Paulo, pretende-se interpretar essa realidade urbana a partir de sua dimensão espacial, da qual se extrai uma construção complexa e abrangente: a urbanidade. Assim, investe-se numa abordagem internalista (espaço intra-urbano e sua inflexão sobre a sociedade urbana), em contraste com a dominante abordagem externa que dá maior atenção à cidade inscrita num espaço mais amplo (de outra escala) que ela polariza e integra dentro de um sistema. Pretende-se também analisar as inflexões sobre a urbanidade da metrópole numa perspectiva histórica ao longo do século XX, dedicando especial atenção ao caráter construtivo das imagens da cidade produzidas por diversos atores sociais. Imagens que se expressam culturalmente e em diversas linguagens, no curso exemplificado a partir de uma iconografia/cartografia “anti-urbanidade” e por meio de um cancioneiro popular “pró-urbanidade”. Essa avaliação não pode ser feita sem que se abram as interpretações para um campo interdisciplinar, ou dito de outro modo: para o âmbito de uma teoria social mais globalizante que \"afrouxe\" as fronteiras disciplinares. Por fim, a condição histórica e contemporânea da urbanidade da metrópole de São Paulo será objeto de reflexão segundo resultados práticos (sociais e políticos) na condição de vida dos seus habitantes, seguindo e definindo alguns parâmetros das espacialidades praticas por seus habitantes e as inflexões sobre essas espacialidades em razão das consequências da segregação espacial (que é econômica, que é social). Também serão avaliados alguns parâmetros de coesão política da sociedade urbana e alguns aspectos das políticas de gestão urbana.
O curso se propõe a desenvolver o entendimento do conto e da crônica na qualidade de gêneros narrativos breves, fundados em certos princípios próprios de composição e de recepção histórica. As idéias gerais serão formuladas a partir da discussão de alguns ensaios teóricos, mas principalmente por meio da leitura e interpretação de textos de escritores nacionais, representantes de diferentes estéticas e momentos que marcaram a literatura brasileira. O curso tem ainda a peculiaridade de se restringir a autores que escreveram nos dois gêneros, permitindo uma visão comparada de seus recursos estilísticos, conforme a destinação. Os textos literários a serem analisados encontram-se na bibliografia indicada. As aulas serão divididas em duas partes, sendo a primeira dedicada ao conto e a segunda à crônica.
Trata-se de discutir a história da cultura popular no Brasil, tendo em vista, particularmente, o complexo de fenômenos que envolveram, entre finais do século XIX e meados do século XX, a produção e recepção de folhetos de cordel. A compreensão dos folhetos de cordel enquanto elementos da cultura popular que dialogam constantemente, e em vários níveis, com a cultura “erudita” envolve o estudo de uma multiplicidade de aspectos sociais, políticos e culturais. Ao longo do curso, procurar-se-á debater as possibilidades e limites à construção de uma perspectiva integrada desses múltiplos aspectos, com o objetivo de pensar o contexto histórico de produção e recepção dos folhetos. Nesse sentido, promover-se-á uma introdução à leitura contextualizada de um conjunto de folhetos de cordel clássicos, anônimos ou de autores como Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e Francisco das Chagas Batista.
O curso se propõe a desenvolver o entendimento do conto e da crônica na qualidade de gêneros narrativos breves, fundados em certos princípios próprios de composição e de recepção histórica. As idéias gerais serão formuladas a partir da discussão de alguns ensaios teóricos, mas principalmente por meio da leitura e interpretação de textos de escritores nacionais, representantes de diferentes estéticas e momentos que marcaram a literatura brasileira. O curso tem ainda a peculiaridade de se restringir a autores que escreveram nos dois gêneros, permitindo uma visão comparada de seus recursos estilísticos, conforme a destinação. Os textos literários a serem analisados encontram-se na bibliografia indicada. As aulas serão divididas em duas partes, sendo a primeira dedicada ao conto e a segunda à crônica.
Investir numa abordagem teórica da cidade e da estruturação do mundo urbano que tem como pressuposto que o espaço é uma das dimensões pertinentes do social. Trabalhar o conceito de urbanidade como critério e forma de explicitar (\"medir\") as cidades e o urbano. Aplicar o conceito de urbanidade para a análise e interpretação do mundo urbano no Brasil, visando identificar e tipificar a cultura e a condição urbana das cidades brasileiras.
Trata-se de discutir a história da cultura popular no Brasil, tendo em vista, particularmente, o complexo de fenômenos que envolveram, entre finais do século XIX e meados do século XX, a produção e recepção de folhetos de cordel. A compreensão dos folhetos de cordel enquanto elementos da cultura popular que dialogam constantemente, e em vários níveis, com a cultura “erudita” envolve o estudo de uma multiplicidade de aspectos sociais, políticos e culturais. Ao longo do curso, procurar-se-á debater as possibilidades e limites à construção de uma perspectiva integrada desses múltiplos aspectos, com o objetivo de pensar o contexto histórico de produção e recepção dos folhetos. Nesse sentido, promover-se-á uma introdução à leitura contextualizada de um conjunto de folhetos de cordel clássicos, anônimos ou de autores como Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e Francisco das Chagas Batista.